A Polícia Civil de Goiás vai começar a ouvir nesta segunda-feira (7/10) as testemunhas do caso da travesti encontrada morta dentro de casa, na tarde do último domingo em Goiânia. A polícia já busca, também, por imagens de segurança que possam contribuir para a apuração do caso.
A reportagem do Dia Online entrou em contato com o delegado responsável pelo caso, Francisco Costa Jr., que está investigando o caso. O delegado confirmou que as oitivas serão realizadas na Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), mas não adiantou maiores informações, uma vez que, segundo ele, isso poderia atrapalhar o andamento das investigações.
A reportagem está acompanhando o caso, e deve atualizar esta matéria em breve.
O caso da travesti encontrada morta em casa
Na tarde do último domingo (6/10) uma travesti de 48 anos foi encontrada morta e com sinais de agressão dentro de casa, na Rua C-176, Jardim América, em Goiânia. Familiares informaram que ela estava com dois amigos na residência na noite anterior ao crime. O celular e a carteira da vítima foram levados.
Conforme adiantado por um veículo local, Rony Gonçalves morava em um cômodo no fundo da casa da mãe. A família teria estranhado sua demora para acordar e o fato de não estar atendendo o celular e resolveu ir chamá-la. Quando entraram no quarto ela estava nua, coberta com um lençol e com várias marcas de agressão.
Uma amiga de Rony informou que a travesti estava com outros dois amigos em sua casa, quando um deles foi embora e ficou apenas o outro, que ela não soube identificar. Segundo ela, ninguém ouviu nada durante à noite.
A amiga contou ainda que Rony tinha vendido uma fazenda e tinha recebido R$ 35 mil, mas não soube dizer se isso pode ter alguma relação com o crime.