Começou hoje (7/10) a Campanha Nacional de Vacinação contra Sarampo em Goiás e em todos os outros estados do país. Conforme definido pelo Ministério da Saúde, a imunização será realizada em duas etapas. Somente em Goiânia, são disponibilizados 68 postos, que atendem todas as regiões da capital.
Na primeira, que segue até o dia 25, a vacinação se destina às crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias) não vacinadas ou com a caderneta de vacinação incompleta. O dia D de imunização está marcado para o dia 19 de outubro. Já na segunda etapa, que será realizada do dia 19 ao dia 30 de novembro, serão vacinados adultos de 20 a 29 anos. O dia “D” de mobilização nacional para grupo ocorrerá em 30 de novembro.
De acordo com a pasta, este grupo foi selecionado devido ao grande número de casos da doença. Além disso, também é maior o risco de desenvolver complicações como, cegueira, encefalite, diarreia grave, infecções no ouvido, pneumonias e óbitos. Após o dia 26 de outubro será reiniciada a vacinação seletiva de rotina nas demais faixas etárias. Mesmo com foco no público-alvo, a vacinação não ocorre de forma restrita.
Casos de sarampo em Goiás
De acordo com o último Boletim Epidemiológico de Sarampo no Estado, divulgado na última sexta-feira (4/10), já foram notificados 127 casos suspeitos da doença. Destes, 70 foram descartados e 53 são investigados. Quatro casos foram confirmados, sendo um em Alto Paraíso, um em Posse e dois em Goiânia.
Por nota, a Secretaria de Saúde de Goiás (Seds-GO) afirmou que estava executando um Plano de Contingência da doença em Goiás. Leia:
Com a volta da circulação do vírus do sarampo no País, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) executa um Plano de Contingência da doença no território goiano. Em 2019 as ações foram atualizadas e entre as atividades desenvolvidas estão o incentivo à vacinação de forma seletiva de pessoas não vacinadas, conforme recomendações do Ministério da Saúde – inclusive com atualização do cartão de vacinas de profissionais de saúde -, monitoramento e bloqueio vacinal dos contatos de casos suspeitos em tempo oportuno de até 72 horas, qualificação para atualizar os profissionais que atuam na rede de saúde sobre a doença, empenho do laboratório de referência (Lacen-GO) em liberar os resultados dos exames laboratoriais no menor tempo possível, entre outras.