O governo de Sergipe decretou no sábado, 5, situação de emergência devido ao aumento de danos ambientais causado pelo óleo de origem desconhecida que vem tomando as praias do Nordeste do País desde setembro.
Um gabinete de crise foi criado no estado para acompanhar o caso e, na segunda-feira, 7, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é esperado para um voo sobre os locais atingidos e para trazer uma solução do governo federal para o problema que já dura duas semanas.
Em Sergipe, as primeiras manchas de petróleo apareceram no dia 24 de setembro. Segundo o governo do estado, desde então vem tomando medidas para minimizar os impactos da poluição. “A preocupação é que a situação vem se agravando como aumento da quantidade de manchas aqui no estado, o que faz com que o governo tenha que definir novas ações”, explica nota do governo em sua página na Internet. Ainda de acordo com o site, a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) vem atuando com outros órgãos na limpeza da areia e na coleta de amostras de água para serem analisadas e enviadas também para a Marinha do Brasil, que ajuda no caso.
A Petrobras já informou que analisou o óleo e descartou ser de suas operações. Até o momento, a origem da poluição continua desconhecida.