Um vigilante penitenciário temporário foi preso, na manhã desta quinta-feira (3/10), após oferecer propina para diretor facilitar entrada de drogas no presídio de Rio Verde.
O vigilante prestava serviços na Penitenciária de Rio Verde, unidade que pertencente à 6ª Coordenação Regional Prisional da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP).
De acordo com o Coordenador Regional, Adriano Pereira, o vigilante era lotado no sistema prisional há aproximadamente um ano. A tentativa de suborno aconteceu quando o vigilante, que finalizava o horário de plantão, foi até a sala do diretor da unidade prisional e disse que precisava conversar em particular.
Durante a conversa, segundo o coordenador, o vigilante ofereceu R$ 2 mil reais para que o diretor facilitasse a entrada de drogas no presídio. O diretor é agente de segurança prisional.
Diante da situação, o diretor deu voz de prisão ao vigilante de plantão, que foi encaminhado para a Delegacia da Polícia do município para as devidas providências.
Conforme o Diretor-Geral de Administração Penitenciaria, Coronel Wellington Urzeda, a atitude do diretor deve ser parabenizada.“O diretor da penitenciária está de parabéns pela atitude tomada. A Administração Penitenciária não encobre nada e não pactua com o erro de servidor nenhum”, afirmou.
Ao contrário do vigilante penitenciário preso após oferecer propina para diretor facilitar entrada de drogas em presídio, um servidor deu voz de prisão a custodiado por oferecer propina para facilitar entrada de celulares, em Anápolis
Um Agente de Segurança Prisional do Presídio Estadual de Anápolis deu voz de prisão a um custodiado, no dia 13 de março deste ano, por oferecer propina para que ele facilitasse a entrada de 15 celulares na unidade prisional.
A proposta foi feita de forma verbal e, em seguida, foi entregue um bilhete onde continha os valores a serem pagos pela entrega dos aparelhos.
O reeducando chegou a oferecer de R$ 50 mil a R$ 100 mil reais para a entregue de 15 celulares. Com o bilhete em mãos, o vigilante deu voz de prisão ao detento, que também vai responder por corrupção ativa.