A Polícia Civil (PC) fez, na noite desta terça-feira (1/10), a reconstituição da morte de soldado da PM para saber como o crime aconteceu.
O soldado morreu após ser atingido com um tiro na cabeça durante patrulhamento em carro descaracterizado, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana.
A reconstituição durou cerca de 2h30 e contou com seis peritos, membros da Polícia Técnico-Científica e, ainda, os três policiais que estavam dentro do carro com o soldado Walisson no dia do crime. Apesar da reconstituição, a polícia não divulgou a posição que o soldado estava no carro no dia do crime.
Conforme informações, a simulação não busca saber quem cometeu o crime, mas sim como foi a dinâmica dos fatos. Em uma das cenas reconstituídas, foi traçada a trajetória das balas disparadas pelo autor do crime e, também, a reação dos militares, que atirou uma vez contra o veículo que estavam os suspeitos.
Além disso, também foi analisado o testemunho de uma pessoa que disse ter ouvido o disparo, foi verificado se o local onde estava poderia ouvir os disparos e distinguir de outros sons.
A morte do soldado da PM
O soldado da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) morreu na madrugada do dia 23 de setembro, após ser atingido com um tiro na cabeça enquanto realizava patrulhamento em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital. O soldado da PM chegou a ser socorrido e passou por uma cirurgia, mas não resistiu.
Conforme informações preliminares, o tiro que atingiu o soldado Wallison partiu de um indivíduo que ocupava uma caminhonete S10. O soldado fazia a ronda no Anel Viário, em Aparecida de Goiânia, na noite do dia 22 de setembro deste ano.
Até o momento, cerca de dez depoimentos foram colhidos, mas a operação corre em total sigilo. A investigação apura a motivação e as circunstâncias do crime.