Um homem foi preso na tarde desta terça-feira (1/10) suspeito de tentar matar ex-companheira esfaqueada, em Pontalina, a cerca de 118 quilômetros de Goiânia.
De acordo com a Polícia Civil (PC), Eder Carvalho de Jesus, de 28 anos, tinha um mandado de prisão em aberto por um crime ocorrido no dia 22 de setembro deste ano. A vítima é a sua ex-companheira, de 36 anos.
O homem estava insatisfeito com o fim do relacionamento e começou a ameaçar e perseguir a mulher. Ele é suspeito de tentativa de feminicídio, por tentar matar a ex-companheira.
Investigações do caso do homem preso após tentar matar ex-companheira esfaqueada, em Pontalina
Conforme as investigações, a vítima já estava sendo ameaçada pelo homem, um amigo da mulher teria até procurado o homem para tentar conversar e pedir que ele parasse de persegui-la. Eder não estaria satisfeito com o término do relacionamento e começou as ameaças.
No dia do crime, Eder foi até um pesque pague para procurar a mulher, porém não encontrou. Ele continuou procurando e achou a mulher em uma distribuidora, onde começaram a discutir.
Durante a briga, o homem tentou matar a ex-companheira, pegando uma faca e desferindo um golpe contra a vítima. Ele fugiu em seguida e chegou a sair da cidade de Pontalina.
Depois que fugiu, Eder mandou um áudio para um grupo do WhatsApp comentando sobre a satisfação em dar a facada na vítima. A mulher foi socorrida e precisou ser encaminhada para Goiânia para receber atendimento médico.
Após parecer favorável do Ministério Público de Goiás, a Polícia Civil representou pela prisão de Eder, sendo decretada pelo poder Judiciário de Pontalina.
Os Policiais cumpriram o mandado de prisão preventiva contra Eder nesta terça-feira (1/10), ele foi encaminhado para a Unidade Prisional de Pontalina, onde aguarda julgamento e permanece à disposição do Poder Judiciário.
Além da tentativa de homicídio, Eder é investigado pelos crimes de ameaça que proferiu contra a ex-companheira, que solicitou medidas protetivas de urgência, em conformidade com a Lei Maria da Pena, devido a gravidade das ameaças.