O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás, o Sintego, convocou para a tarde desta terça-feira (1/10) uma assembleia para tratar de assuntos pertinentes à categoria, o que inclui reivindicação do reajuste do piso salarial. A assembleia, que vai acontecer em frente à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), contará com uma paralisação dos servidores da Educação em Goiás e deve decidir sobre a possível deflagração de uma greve.
A assembleia dos servidores está prevista para ter início às 14h de hoje. Com paralisação e ato pela Educação, as principais pautas cobradas serão o reajuste do piso salarial da categoria, o que abrange contratos temporários/efetivos e aposentados; data-base dos administrativos; progressões; realização e chamamento dos aprovados em concursos públicos e a questão da redução, por parte do governo, dos percentuais da Educação Básica.
De acordo com o Sindicato sobre a possibilidade de greve, está confirmado que isso será discutido mas tudo deve depender do que for definido em conjunto e da resposta do governo estadual às reivindicações.
Reivindicações dos servidores da Educação em Goiás ganharam força após decisão do STF
Um dos principais motivadores da assembleia que vai acontecer hoje é a recente (e comemorada pelo Sintego) decisão do STF que suspendeu os efeitos das emendas constitucionais de Goiás que criam o teto de gastos no Estado e retiram do registro de despesas os gastos com pensionistas.
Em entrevista concedida a um veículo local no último mês, a presidente do Sintego, Bia de Lima, disse que as emendas suspendidas pelo STF eram os argumentos usados pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) para o não pagamento do reajuste do piso. Agora, sem os efeitos das emendas, a categoria fará pressão.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), vai se reunir no final da tarde desta terça-feira (1/10) com o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Na pauta da discussão, Caiado deve tratar com o ministro do STF sobre a decisão.