Um vereador de Novo Gama e outras três pessoas são suspeitos de terem recebido dinheiro de um preso de alta periculosidade para facilitar sua fuga da CPP de Luziânia, em agosto deste ano. O detento, na ocasião, conseguiu fugir da Casa de Prisão Provisória da cidade pela porta da frente, causando espanto pelas circunstâncias.
De acordo com a Polícia Civil a um veículo local, o vereador Christovam Machado (PSDC), membro do corpo da Câmara Municipal de Novo Gama, é procurado e já é considerado foragido. O parlamentar trabalhava como vigilantes temporário da unidade prisional de Luziânia, no Entorno de Brasília, e junto com três indivíduos – entre eles um agente prisional e um ex-diretor regional – teria participado do esquema que viabilizou a fuga do detento Rodolfo de Lima Pereira.
Durante a Operação Redenção, realizada nesta terça-feira (24/9) para o cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva, policiais civis conseguiram prender o agente prisional e um funcionário cedido pela prefeitura, que atuava dentro da prisão.
A reportagem do Dia Online entrou em contato com a Câmara Municipal de Novo Gama, mas não conseguiu localizar o vereador Christovam Machado. Sua assessoria disse que não vai se manifestar sobre o caso. O espaço permanece aberto para futuras manifestações.
Criminoso havia fugido pela porta da frente da CPP de Luziânia
O caso da fuga, ocorrido na manhã de terça-feira (6/8), em Luziânia, causou perplexidade pela circunstância em que ocorreu. Um homem, que cumpria pena por homicídios e roubos, conseguiu fugir da Casa de Prisão Provisória (CPP) pela porta da frente.
Conforme apurado pelo Dia Online na ocasião, a fuga ocorreu por volta das 9h do dia em questão. Rodolfo de Lima Pereira, de 36 anos, cumpria pena por três crimes de homicídio (artigo 121), três de roubo (artigo 157) além de associação criminosa. Ele realizava trabalhos de manutenção de pintura na CPP quando conseguiu fugir.
Em nota enviada hoje (25/9) ao Dia Online, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciaria (DGAP) informou que a instituição colaborou com a Polícia Civil nas investigações desde o início, e que abriu procedimentos internos e criminais para a punição dos responsáveis pela fuga.
Veja abaixo:
“A Diretoria-Geral de Administração Penitenciaria (DGAP) informa que, por determinação do Diretor-Geral, Coronel Wellington Urzeda, a instituição colaborou com a Polícia Civil desde o início das investigações sobre o caso que desencadeou a Operação Redenção, tendo ainda designado a Corregedoria Setorial do órgão para acompanhar, de perto, os cumprimentos de mandados de prisão de servidores penitenciários investigados, em Luziânia, sob suspeita de facilitação de fuga de presos. A DGAP abriu procedimentos internos, na forma da lei, para que haja também a apuração administrativa, além da criminal, para a aplicação das sanções cabíveis.”