Com a iminência de chuvas na capital após longo período de estiagem e calor, a Defesa Civil já realiza o monitoramento preventivo das áreas de risco de alagamento em Goiânia e faz um alerta à população. Além de chamar a atenção para os cuidados a serem tomados quanto aos riscos de alagamentos em pontos críticos, 59 ao todo, a Defesa Civil também informa sobre o perigo das primeiras chuvas que caírem, devido ao caráter ácido delas.
Conforme a Prefeitura de Goiânia, todos os pontos estão mapeados pela Defesa Civil e, naqueles onde há necessidade, é fixada sinalização indicativa de risco. As equipes do órgão trabalham em sistema de plantão 24 horas.
Segundo o chefe da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec), Francisco Vieira, “as vistorias avaliam bocas de lobo, bueiros e grades de proteção quanto a sua estrutura e, caso haja constatação de avaria e entupimento de lixo, será produzido um relatório e enviado para Secretaria Municipal de Infraestrutura para providências e reparos”.
O coordenador informa que este serviço é de forma preventiva ao período chuvoso e tem a finalidade de minimizar o impacto das enxurradas nestes locais.
Defesa Civil alerta para chuvas ácidas e alagamento em Goiânia
Devido às previsões de chuvas e ventos fortes que se aproximam, a Defesa Civil reforça as orientações para a população, em caso de alagamento: se estiver de carro, a recomendação é que opte por rotas alternativas que evitem pontos de alagamentos. Se estiver parado e o local começar a encher, o motorista e os passageiros devem deixar o veículo e seguir para local seguro.
No caso dos motociclistas, a recomendação é não tentar atravessar vias alagadas, pois as mesmas podem esconder buracos que podem ocasionar a quedas e outros acidentes. O cidadão pode acionar os serviços da Defesa Civil pelos telefones: 3524-4080, 153 ou pelo 193 do Corpo de Bombeiros, caso a ocorrência seja em Goiânia.
Já quanto à água das primeiras chuvas que caírem sobre a capital, a Defesa Civil de Aparecida de Goiânia aconselha que as pessoas evitem entrar em contato com elas. De acordo com o órgão, “essas chuvas são consideradas ácidas porque possuem grande quantidade de resultante de dióxido de carbono (CO2) atmosférico dissolvido na água precipitada”.
“Os principais responsáveis pela acidez são gases e partículas ricas em enxofre e azoto presentes na atmosfera terrestre.Dentre os principais responsáveis pelo acúmulo de poluentes na água estão o longo período de estiagem, os incêndios e a poluição causada por combustíveis e indústrias”, diz a corporação.