A Polícia Militar (PM) prendeu na tarde da última quinta-feira (19/9) um homem suspeito de praticar o crime de estelionato usando o chamado “jogo da bolinha”. O caso aconteceu no Centro de Goiânia, próximo a um banco, onde o homem fazia o jogo e, usando da inocência das vítimas, se apropriava do dinheiro delas. A prisão ocorreu no exato momento em que uma vítima estava indo sacar o dinheiro para passar ao criminoso.
De acordo com informações da PM, a equipe foi acionada para comparecer ao Banco Itaú em frente a Praça do Bandeirante, na Avenida Anhanguera, Centro de Goiânia. Lá chegando, os policiais avistaram o suposto autor do crime e a vítima, uma vez que ambos batiam com a descrição física informada.
A PM conta que conseguiu interceptar os sujeitos, momento em que a vítima do golpe narrou o que havia ocorrido. Segundo a vítima, ela estava passando pela Avenida Anhanguera, próximo a Loja Novo Mundo, quando foi abordada por três indivíduos que faziam o “jogo da bolinha”, convidando-a para jogar.
No jogo de azar em questão, os participantes precisam adivinhar onde está a bolinha escondida em uma série de recipientes. A vítima acabou aceitando o convite, e segundo ela, já no primeiro jogo teria ganhado o valor de R$ 3.000,00 reais. Entretanto, foi informada em seguida que para retirar o prêmio precisava pagar, uma vez que ela havia jogado.
A vítima, então, disse que não tinha dinheiro com ela no momento, mas que contava com o valor de R$ 1.200 reais guardados no banco. O golpista se ofereceu para ir com ela sacar o dinheiro, momento em que foram abordados pela polícia.
Homem que fazia o “jogo da bolinha” no Centro de Goiânia foi autuado em flagrante
Os policiais só chegaram ao golpista depois que um transeunte percebeu que a vítima estava sendo vítima de golpe e acionou a corporação policial.
O homem pego pelos policiais foi autuado em flagrante pelo crime de estelionato, especificado no artigo 171 do Código Penal:
“Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento”.