Um alerta publicado neste sábado (14/9) pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra que a umidade relativa do ar registrada em Goiás abaixo dos 12%, considerado pelo órgão como alerta de “grande perigo”. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é que ela varie entre 50% e 80%.
As regiões goianas mais afetadas pela baixa umidade do ar são: Central, Leste, Sul, Norte e Noroeste. Acreúna, Adelândia, Alto Horizonte, Amaralina, Americano do Brasil, Bonópolis, Britânia, Buriti de Goiás, Cachoeira de Goiás, Caiapônia, Goianira, Goianésia e Guaraíta estão entre os municípios em alerta.
De acordo com o comunicado, há grande risco de incêndios florestais e à saúde, como doenças pulmonares, dores de cabeça e outros. O órgão publicou ainda algumas instruções a serem seguidas neste período de seca e altas temperaturas. Veja abaixo:
- Beba bastante líquido;
- Atividades físicas são nocivas em tal tempo seco;
- Evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia;
- Use hidratante para pele e umidifique o ambiente;
- Evite bebidas diuréticas (café e álcool);
- Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (199) e ao Corpo de Bombeiros (193).
Além da baixa umidade do ar, Goiás registra recorde de calor
Nesta sexta-feira (13/9), a temperatura Goiás chegou aos 40,1º. Em Goiânia, foram registrados 39ºC; esta foi a maior temperatura registrada para o mês de setembro, além da meteorologia apontar a data como o dia mais quente de 2019. Na última quarta-feira (11/9), os 38,5º eram os maiores até o momento, mas foram totalmente superados por esta sexta-feira 13.
O calor foi tão grande na capital que o dia chegou perto de ser registrado como o mais quente da história goianiense. Em 15 de outubro de 2015, segundo o Inmet, a temperatura registrada foi de 39,6º, sendo considerado o dia mais quente na capital goiana até ontem.
De acordo com o Instituto ClimaTempo, o calor ocorre devido a atuação de uma massa de ar seco e a circulação dos ventos quentes associados a um sistema de alta pressão atmosférica.