Dez pessoas foram indiciadas por negligência na morte de funcionário da Saneago no Rio Meia Ponte, em Goiânia. O caso foi considerado como homicídio culposo, quando não há intenção.
Os indiciados estão ligados à chefia, que são:
- Diretor de produção;
- Superintendente de meio ambiente e recursos hídricos;
- Gerente de pesquisa e monitoramento de recursos hídricos;
- Supervisor de hidrologia;
No núcleo do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) os indiciados são:
- Gerente de segurança e medicina do trabalho;
- Engenheiro de segurança e medicina do trabalho (Estação captação Meia Ponte);
- Engenheiro de segurança e medicina do trabalho (Unidade sede);
- Técnico de segurança e medicina do trabalho (Estação captação Meia Ponte);
- Técnico de segurança e medicina do trabalho (Unidade sede).
A Polícia Civil verificou que a morte da vítima foi na modalidade de negligência, sendo encarada como omissão. A empresa não teria fornecido o o Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado e nem o treinamento para o uso de embarcação, não suspendendo também a atividade desempenhada.
Para a conclusão do inquérito a Polícia Civil contou com provas testemunhais, documentais e periciais, concluindo que Flávio Leonel Moraes, de 36 anos, morreu por afogamento. Estão arroladas no inquérito 4 laudos periciais, 24 oitivas e 5 ofícios requisitórios.
Relembre o caso da morte de funcionário da Saneago no Meia Ponte
O funcionário da Saneago, Flávio Leonel Moraes, desapareceu no dia 11 de abril durante a execução de um serviço no Rio Meia Ponte, no Bairro São Domingos, em Goiânia. Ele foi encontrado morto por mergulhadores do Corpo de Bombeiros no dia 13 de abril. O corpo, que já estava em decomposição, foi achado a cerca de sete quilômetros do local do acidente.
No momento do incidente, três funcionários trabalhavam no local fazendo a medição da parte de cima da contenção do rio, eles pularam na água devido o forte fluxo de água.