A garota de programa Renata Vermont, registrada como Rafael dos Santos Rodrigues, foi condenada a 12 anos e seis meses de prisão, em regime fechado, pela morte de Vilmony Mendez Queiroz, de 33 anos, ocorrida junho de 2014, dentro de uma boate no Setor Oeste, em Goiânia. Ela passou por júri popular nesta terça-feira (10/9).
Ela responde por homicídio qualificado pelo uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. De acordo com a denúncia, o crime aconteceu após uma abordagem de cunho sexual feita por Vilmony; ele teria pegado nas nádegas de Renata. Após uma discussão, ela o golpeou com uma facada na região torácica, perfurando o coração. Mesmo ferido, Vilmony conseguiu dar alguns passos, porém caiu ainda dentro da boate e foi arrastado por seguranças do estabelecimento para fora, onde morreu minutos depois.
A defesa de Renata alegou que tudo ocorreu em legítima defesa e o caso deveria ser considerado como lesão corporal seguida de morte, mas as teses não foram aceitas pelos jurados. A sentença foi dada pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida da comarca de Goiânia.
Garota de programa mata homem em boate de Goiânia
De acordo com os autos, por volta das 4h do dia 8 de junho de 2014, Renata estava na boate com uma amiga, quando Vilmony apertou suas nádegas e saiu. Nesse momento, ela foi atrás da vítima e iniciou uma discussão, começando a xingá-la. A garota de programa teria ainda desferido dois tapas em Vilmony e o ameaçado de morte. Ambos foram separados por testemunhas e levados para lados opostos do estabelecimento.
No documento consta que Vilmony se sentou ao lado de um amigo, mas que momentos depois Renata foi até ele e golpeou com uma faca na região torácica; o golpe atingiu o coração. Mesmo ferido, Vilmony conseguiu dar alguns passos, porém caiu ainda dentro da boate e foi arrastado por seguranças do estabelecimento para fora, onde morreu minutos depois.
Renata fugiu do local, mas deixou sua bolsa com pertences e documentos de identificação. Ela, que também era conhecida como Renatinha Loira, Kimberlly Watts e Karina Best, foi presa no dia 10 de outubro de 2018, em Araraquara, São Paulo. Ela foi indiciada por homicídio qualificado por motivo fútil e pelo uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.