Uma mulher foi encontrada morta ao lado de uma revista pornográfica nesta terça-feira (3/9), às margens L4 Sul, no Distrito Federal.
O corpo de Pedrolina Silva, de 50 anos, foi encontrado somente com uma calcinha e uma camiseta listrada machada de sangue. Bem perto do corpo havia uma revista pornográfica, que possivelmente foi deixada por quem cometeu o crime.
Pedrolina morava há cerca de três anos no Paranoá Parque, ela desapareceu no último domingo (1/9) enquanto ia encontrar uma amiga, que tinha marcado de buscar ela na parada de ônibus entre 10h15 e 10h30.
Pedrolina mandou um áudio via WhatsApp para a amiga informando que já havia chegado. Quando a mulher chegou não viu Pedrolina. Ela ligou algumas vezes, mas só dava na caixa postal.
Os policiais que investigam o caso tiveram acesso a imagens de câmeras de segurança no local e mostram um homem, às 9h43, correndo e subindo um barranco rumo ao ponto de ônibus onde ela estava. O criminoso agarra e imobiliza Pedrolina. Ela tenta resistir, mas é rendida. Na sequência, o suspeito a arrasta para um matagal.
O desaparecimento da mulher foi denunciado pelo filho no domingo (1/9). Familiares foram ao Instituto Médico Legal (IML) na manhã desta quarta-feira (4/9) para fazer o reconhecimento da vítima e liberar o corpo.
Quem é a mulher que foi encontrada morta ao lado de revista pornográfica, no DF
Pedrolina Silva, de 50 anos, formada pela Universidade Católica em serviço social, morava sozinha em um apartamento no Paranoá Parque. Ela havia pego as chaves do seu apartamento há dois meses.
A mulher é separada e deixa um filho, 30 anos, casado morador de Ceilândia. Pedrolina estava solteira e não se relacionava com ninguém no momento, segundo um amigo da vítima. Ele ainda informou que o tema de TCC deles foi “A violência contra a mulher negra no DF”.