Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos, assassino confesso de Letícia Sousa Curado, servidora do MEC, declarou à Polícia Civil do Distrito Federal que matou outra mulher.
Conforme informações, a mulher, Genir Pereira de Sousa, 47 anos, era funcionária de uma pizzaria e estava desaparecida desde 2 de junho.
O corpo foi encontrado no dia 19 de junho deste ano em uma área de mata entre o Paranoá e Planaltina. O desaparecimento da mulher foi comunicado pela patroa, que estranhou a ausência da funcionária.
De acordo com o delegado-chefe da 31ª DP (Planaltina), Fabrício Augusto Machado, não estão descartadas as suspeitas de que Marinésio tenha sido o autor de crimes semelhantes. A Polícia apura se o cozinheiro fingia ser motorista de transporte pirata para atrair e matar outras mulher, além de Letícia e Genir.
“Buscamos outras ocorrências cujo modus operandi se assemelha muito a esse: pessoas do sexo feminino que desapareceram após serem abordadas em paradas de ônibus. Mas ainda é tudo muito superficial”, afirma o delegado.
Servidora do MEC pode ter sido abusada sexualmente
Conforme dito pelo delegado-chefe Machado, existe a possibilidade de Letícia ter sofrido abusos sexuais.
Ele relata que Marinésio parou o carro na DF-130 e perguntou para a servidora se havia possibilidade dos dois terem relação sexual, ela se negou e deu início a uma discussão. Neste momento ela teria começado a gritar e ele então a esganou.
Após perícia no corpo de Letícia poderá confirmar se Marinésio responderá ou não por violência sexual e estupro.
Ministério da Educação lamenta morte de servidora
Em nota divulgada na tarde desta segunda-feira (26/8) o Ministério da Educação (MEC) lamentou a morte da servidora Letícia Sousa Curado, 26 anos.
O Ministério da Educação (MEC) lamenta a morte precoce de Letícia Sousa Curado, 26 anos, desaparecida desde a última sexta-feira (23/08/2019) após sair de casa para trabalhar neste ministério. A funcionária, que prestava serviço de apoio jurídico, foi encontrada morta na tarde desta segunda-feira (26/08/2019).
O MEC presta solidariedade e apoio à família da vítima, amigos e colegas de trabalho. Letícia Curado deixa marido e filho, de 3 anos.
O Ministro da Educação, Abraham Weintraub, comentou sobre o caso no Twitter.
Letícia Curado saiu de casa para trabalhar no MEC, mas a crueldade e a violência interromperam seu trajeto. Presto minha solidariedade e apoio à família da vítima, que deixa um filho de 3 anos. Espero que a Polícia e o Poder Judiciário punam o culpado dessa barbárie!