A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), com o apoio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e da Polícia Técnico Científica, apreendeu nesta sexta-feira (23/8) quase duas toneladas de carnes impróprias para consumo e nocivas à saúde humana, em Rianápolis.
De acordo com informações da corporação, a apreensão aconteceu durante a Operação Carne Podre. Na ocasião, policiais civis da cidade de Rialma encontraram a carne, em mal estado de conservação, em uma câmara fria clandestina.
Irregularidades
Ainda segundo a polícia civil, durante o cumprimento dos mandados, na câmara fria clandestina, localizada na residência do comerciante R.A.T., foram encontradas quase duas toneladas de carnes de origem clandestina. Parte da mercadoria estava impregnada de moscas, sem identificação, rótulo ou carimbo de comprovação de origem.
Toda a situação foi acompanhada e registrada por fiscais e peritos criminais.
O comerciante foi autuado em flagrante pela prática de crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo.
Segundo investigação, carnes impróprias para consumo eram revendidas em Ceres, Rialma e região
De acordo com as investigações da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), as carnes impróprias ao consumo e nocivas à saúde humana eram revendidas em supermercados das cidades de Ceres, Rialma e região.
Ainda segundo o que foi apurado, os donos de supermercados serão intimados a prestar esclarecimentos na Delegacia da cidade. Todo produto foi apreendido por fiscais da Agrodefesa e inutilizados no lixão de Rianápolis, cidade localizada a 159 quilômetros de Goiânia.
Em outro caso, polícia apreendeu mais de 300 quilos de carne estragada, em Goiânia
Em março deste ano, a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (Decon) apreendeu 301 kg de carne bovina, peixes e linguiça, que estavam com a data de validade esgotada.
Os produtos impróprios para o consumo estavam em um supermercado no Eldorado Oeste, em Goiânia. De acordo com a Decon, além da carne, também foram apreendidos 120 produtos vencidos, entre salgadinhos, refrigerantes e enlatados.
Ainda segundo o que foi apurado, as linguiças eram fabricadas sem autorização, e o transporte da carne até o estabelecimento era realizado de forma irregular.