Um homem foi preso acusado de esfaquear a ex-mulher e arrastá-la por cerca de 20 metros, em Formosa, cidade goiana localizada no Entorno do Distrito Federal. O crime ocorreu em junho deste ano e o investigado foi preso na noite desta quarta-feira (14/8), na zona rural do DF, onde estava foragido. Segundo as investigações, ele a matou por vê-la dançando com um outro homem em um bar.

Alberto Pereira de Deus, conhecido como “Beto”, tinha um mandado de prisão preventiva em aberto, cumprido por policiais do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da cidade. O homem é apontado como autor do feminicídio contra a ex-mulher, Regina da Costa Braz, de 37 anos.
O inquérito policial já foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário para que o Ministério Público de Goiás (MPGO) possa tomar as medidas cabíveis quanto à responsabilização penal do autor. A prisão de Beto foi realizada com o apoio da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Homem matou ex-mulher ao vê-la dançando com outro homem em bar de Formosa
De acordo com informações da Polícia Civil, o crime ocorreu por volta das 22h30 do dia 2 de junho. Regina estava se divertindo em um bar localizado no Bairro Jardim Califórnia, em Formosa, dançando com um outro homem, quando Alberto foi ao local procurá-la. Testemunhas relataram que antes do crime, Beto já havia passado várias vezes na porta do bar e observado a ex-mulher.
Em determinado momento, já fora do estabelecimento, Alberto sacou uma faca e golpeou a vítima no pescoço. Em seguida, o autor fugiu em um carro modelo Fiat Uno. Regina ainda tentou entrar no carro, mas ficou presa pelo braço e acabou sendo arrastada até a esquina da rua, uma distância de 20 metros, onde caiu e morreu. O crime bárbaro chocou a cidade.
No ano passado, segundo apuração da Polícia Civil, Regina já havia registrado um boletim de ocorrência contra o ex-marido. No documento, registrado em junho de 2018, a mulher afirmava sofrer ameaças de morte.