A Polícia Civil, através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (Dot), cumpriu nesta terça-feira (13/8) mandados de busca e apreensão numa operação que tem como alvo estelionatários que usavam cartões de crédito em nome de terceiros, obtidos através de fraude. Entre os envolvidos está um jovem empresário de classe média, que segunda polícia, usava cartões de crédito fraudados comprados de outros criminosos.
A ação da polícia foi batizada de Operação Ratoeira, e cumpriu, até o momento, dois mandados de busca e apreensão contra três envolvidos no esquema, em residências da cidade de Goiânia.
De acordo com o delegado responsável pela operação, Marcelo Aires, os criminosos envolvidos no esquema obtinham dados pessoas das vítimas e, assim, emitiam cartões de crédito no nome delas. Além de usar esses cartões para fazer saques e compras, os bandidos também os vendiam a terceiros.
Três dos suspeitos de comprar e utilizar os cartões obtidos por meio de fraude foram alvos dos mandados de busca e apreensão hoje. Entre eles, segundo o delegado Marcelo Aires, está um jovem empresário de classe média de Goiânia.
A Polícia Civil conta que na casa do suspeito identificado somente como I.O.B., de 22 anos, foram apreendidos vários cartões de crédito emitidos por meio de fraude, celulares e mercadorias supostamente adquiridas de maneira ilícita.
Por fim, o delegado confirmou que já tem pistas sobre os criminosos responsáveis pela confecção dos cartões. Os responsáveis responderão pelo crime de estelionato.
Envolvidos no esquema de cartões de créditos fraudados em Goiânia mantinham rede de contato
Ao Dia Online, o delegado Marcelo Aires contou que os envolvidos no esquema criminoso mantinham uma rede de contato através de grupos de apps de conversas, onde planejavam os crimes e negociavam os cartões.
Aires ainda conta que o crime em questão estava recorrente em Goiânia. “Estava acontecendo com muita frequência isso aqui. A pessoa tinha os dados pessoais roubados, e depois procurava a delegacia pra denunciar que alguém estava fazendo compras com um cartão em seu nome”, informou o delegado.