A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou na manhã desta sexta-feira (2/8) o balanço oficial do período de férias escolares nas rodovias federais que cortam o estado de Goiás. Os números não são nada animadores, uma vez que, em relação a 2018, mais pessoas morreram nas BRs neste ano.
A PRF atuou na fiscalização e prevenção de acidentes nas rodovias federais que passam por Goiás durante todo o período de férias, que compreende do final de junho até os primeiros dias de agosto. Neste ano, em comparação ao ano passado, o número de mortos e feridos aumentou apesar da redução do número de infrações deflagradas: foram 15.672 infrações registradas em 2018, contra 14.336 em 2019.
De acordo com a corporação, 201 acidentes, sendo 61 graves envolvendo mortos ou feridos graves, foram registrados em julho deste ano. O operação das férias do ano passado registrou exatamente o mesmo número. Entretanto, enquanto nas férias de 2018 foram registrados 216 feridos, as de 2019 trouxeram o número assustador de 255.
Já o percentual do aumento do número de mortos foi menor, mas ainda assim verificado. A PRF registrou 21 mortes neste ano, contra 17 no ano passado.
Embriaguez ao volante e o não uso do cinto foram os grandes vilões nas rodovias de Goiás, durante período de férias
Além do número de mortos e feridos, a PRF também tornou pública a relação das principais infrações registradas – justamente as causadoras dos acidentes.
Conforme a corporação, neste ano, durante o período de férias, em julho, foram registrados 1.133 casos de ultrapassagem proibida; 901 casos de não uso do cinto de segurança; 53 casos de não uso da cadeirinha e 123 casos de condutores alcoolizados.
Foram detidas, ainda, 113 pessoas. Dessas, 11 por embriaguez, 7 por tráfico e 7 por contrabando.
Já em 2018 foram 719 ultrapassagens proibidas; 833 casos de não uso do cinto; 57 casos de não uso da cadeirinha e 118 casos de pessoas dirigindo bêbadas. Na época, foram detidas 124 pessoas. Dessas, 15 por embriaguez, 11 por tráfico e 2 por contrabando.