Uma dupla de caçadores foi flagrada nesta semana com um jacaré de 4 metros no povoado de Luiz Alves, distrito de São Miguel do Araguaia, em Goiás. A prática, pega por uma operação fruto de uma parceria entre a Semad e a Polícia Militar Ambiental, constitui caça predatória, crime ambiental.
De acordo com informações da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), além do jacaré que foi descoberto com os caçadores, fiscais da pasta apreenderam 27 tarrafas, utilizadas para a pesca na região.
A secretaria disse também que não foi possível a doação da carne do jacaré para o consumo e, por isso, de acordo com a Lei de Crime Ambiental, o animal teve que ser destruído com fogo.
Os caçadores foram encaminhados para a delegacia da cidade, onde foram emitidos quatro autos de infração. As multas de caça predatória variam de R$ 700 a R$ 10 mil reais e, contra a fauna silvestre, o valor é de R$ 500 por pessoa.
Operação Temporada Araguaia, que flagrou caçadores com jacaré de 4 metros em Luiz Alves, vai até o fim do mês
Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Secima), desde o início do mês de julho, a Semad, em parceria com a Polícia Militar Ambiental, está realizando a Operação Temporada Araguaia 2019. Agentes estão trabalhando em conjunto na fiscalização ao desmatamento ambiental e tráfico de animais, coibindo a pesca predatória e caça irregular.
A Secima informou ainda que o trabalho de fiscalização na região do rio Araguaia vai até o dia 31 de julho.
A operação também está realizando abordagens para coibir a pesca e transporte ilegal de pescado.
A reportagem do Dia Online segue tentando identificar os caçadores pegos com o jacaré ilegamente, para assim ter acesso à versão da defesa dos acusados.