Morreu na madrugada desta quarta-feira (10/7), o jornalista Paulo Henrique Amorim, aos 77 anos. De acordo com informações repassadas pela mulher de Paulo Henrique, morreu em casa, no Rio de Janeiro, vítima de um infarto fulminante.
Na noite anterior, Amorim havia saído para jantar com amigos e ao retornar para casa passou mal e morreu. Essas informações também foram confirmadas pela jornalista Geórgia Pinheiro, mulher de Paulo Henrique, ao portal de notícias R7, da Record TV.
Ele deixa uma filha.
Paulo Henrique Amorim no jornalismo
Seu último trabalho na TV foi como apresentador do programa Domingo Espetacular, da Record TV, emissora onde trabalhava desde de 2003. Ele havia sido afastado da bancada do programa em junho deste ano.
O jornalista já passou pela extinta TV Manchete e pela TV Globo, onde atuou como correspondente internacional. Amorim também já trabalhou na Bandeirantes, em 1996, onde apresentou o Jornal da Band e o programa Fogo Cruzado; e na TV Cultura, onde apresentou, por um ano, o talk-show Conversa Afiada.
Paulo Henrique Amorim foi correspondente internacional da revista Realidade, em Nova York, e também da revista Veja. Ele já cobriu acontecimentos como a guerra civil de Ruanda, a rebelião zapatista do México, a eclosão do vírus ébola na África, a eleição do presidente americano Bill Clinton e o terremoto de Los Angeles.
Quando contratado pela Record TV, em 2003, o jornalista apresentou o Jornal da Record 2ª Edição, Edição de Notícias e o programa Tudo a Ver. Em fevereiro de 2006 passou a apresentar a revista eletrônica Domingo Espetacular.
Idealizador do primeiro canal de notícias em streaming na internet brasileira, o UOL News, que foi lançado nos anos 2000, Paulo Henrique Amorim possuía o blog Conversa Afiada, com notícias e opiniões pessoais sobre o Brasil, mundo e política.
O jornalista também é autor dos livros Plim-plim: a peleja de Brizola contra a fraude eleitoral; O quarto poder: Uma outra história; Manual inútil da televisão: e outros bichos curiosos; e De olho no dinheiro: guia prático para ganhar (e gastar!) mais.