Um empresário, de 27 anos, foi preso em flagrante pelos policiais civis da Delegacia de Polícia (DP) de Morrinhos, pelos crimes de fraude a ato de procedimento licitatório e uso de documento falso, na manhã desta terça-feira (9/7), na cidade de Morrinhos, localizada a 128 quilômetros de Goiânia.
Durante a apuração da polícia, ficou comprovado que a escrituração contábil do suspeito já havia sido recebida há algum tempo, o que de acordo com a polícia, confirma os vestígios de falsificação do documento.
Outra prova do crime, segundo as investigações, foi uma possível falsificação de um CNPJ. “Ao conferir o número de recibo constante no documento apresentado por V.W.A.S (suspeito do crime), foi possível comprovar que o CNPJ da empresa não correspondia com dados obtidos junto ao Sistema Público de Escrituração Contábil”, afirma polícia.
Além disso, com o monitoramento pela polícia dos procedimentos licitatório que estava sendo efetuado pela Prefeitura Municipal de Morrinhos. Na data desta terça-feira (9/7), durante o acompanhamento do processo, foi possível notar que o homem teria apresentado documentos de habilitação para participação no procedimento licitatório com falsificação.
Diante dos fatos, o suspeito foi preso em flagrante e conduzido à delegacia, onde foi autuado pela prática de crimes a ato de procedimento licitatório e uso de documento falso. Os crimes, somados, podem chegar à pena de sete anos de reclusão.
Em nota, a Prefeitura de Morrinhos afirma que está à disposição para ajudar a polícia. “A Prefeitura Municipal de Morrinhos efetuou o acompanhamento de todo o trabalho da Polícia Civil, possibilitando a completa elucidação dos crimes cometidos pelo empresário”.
Outro caso de fraude envolvendo prefeituras no Estado
Oito servidores da Prefeitura de Pirenópolis, entre eles dois secretários municipais, foram presos no mês de fevereiro por supostas fraudes e desvios de recursos públicos, por meio de licitação com empresa contratada para prestação de serviço de limpeza urbana. Além das prisões, foram cumpridos ainda 13 mandados de busca e apreensão.
De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), entre os presos estão o secretário de Administração e Governo, Adriano Gustavo de Oliveira e Silva; o secretário de Infraestrutura e Trânsito, Ozair Louredo da Cunha; o controlador interno, um assessor jurídico, um assessor especial e empresários de Goiânia.
