Na tarde desta quinta-feira (4/7) a Operação After, realizada pela Polícia Civil de Goiatuba indiciou 21 homens por tráfico de drogas. Do total, 12 suspeitos estão presos de forma preventiva e três estão foragidos. A operação teve como objetivo o combate ao tráfico de drogas sintéticas na região de Goiatuba, localizado a 178 quilômetros de Goiânia.
De acordo com a polícia, a investigação que teve duração de aproximadamente seis meses, desarticulou um sofisticado esquema de aquisição e transporte interestadual de drogas.
O esquema era feito de forma organizada. Segundo a polícia, um dos suspeitos era responsável por promover e intermediar o contato entre os traficantes locais e outros grandes distribuidores de drogas nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Bahia.
Para a entrega dos entorpecentes, o pagamento era realizado via depósito bancário. A entrega da droga era feita pelos Correios, diretamente ao endereço indicado pelo comprador.
Presos por tráfico de drogas não tinha passagem
De acordo com a polícia, a maioria dos suspeitos são jovens, entre 18 a 25 anos, de classe média e sem nenhuma passagem por crimes. Dentre os presos, estavam um professor universitário e seis estudantes da faculdade local.
Dois menores também estavam envolvidos com o crime. Eles responderam por ato infracional análogo ao tráfico de drogas e associação. Seis dos indiciados responderam ao procedimento em liberdade.
A primeira fase da Operação foi deflagrada no dia 07 de junho deste ano. Resultando em dez pessoas presas por tráfico de drogas e associação. Nove delas foram presas em Goiatuba e uma na cidade de Buriti Alegre, localizado a 192 quilômetros da capital. Outras duas foram presas na última quarta-feira (3/7) por agentes da Polícia Civil, em Goiatuba, Goiânia e Vicentinópolis.
Outro caso de tráfico que ocorreu em Aparecida
Uma equipe do Comando de Policiamento Especializado (CPE) da Polícia Militar de Goiás, prendeu na última quarta-feira (26/6), uma mulher que transportava drogas em uma motocicleta Honda Biz na BR 060, no Bairro Cardoso, em Aparecida de Goiânia. Após ser flagrada com uma porção de uma substância análoga a maconha, Luana Almeida de Oliveira, informou que em sua residência funcionava um laboratório, refino e distribuição de entorpecentes.
Ao ser abordada pelos policiais, ela confessou que estava voltando de uma audiência, na qual responde pelo crime de tráfico de drogas. Além disso, que usava a tornozeleira eletrônica.
Os policiais foram até a residência de Luana, localizada no Residencial 14 Bis, em Goiânia, e comprovaram o que ela tinha informado durante a abordagem. As drogas foram encontradas na cozinha da casa. Também foram apreendidos o liquidificador que era utilizado para fazer a mesclagem da droga. Além de duas balanças de precisão que eram usadas na pesagem do entorpecente, para comercialização.