O delegado aposentado Glayson Charlles Rezende Reis, preso na manhã desta quarta-feira (3/7) por suspeita de crimes como peculato e associação criminosa, era um dos principais responsáveis pela pasta da Segurança Pública do município de Anápolis. Glayson ocupava o cargo de Diretor do Observatório Municipal de Segurança, até ser exonerado, no mês de junho.
Além de Glayson, foram presos também o agente Rogério Ângelo Batista e o escrivão Ivair Pereira de Miranda, todos membros da Polícia Civil, e que estão sendo investigados por peculato, associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
A assessora da Prefeitura de Anápolis confirmou a informação sobre o cargo de Glayson, mas informou, em nota, que o ex-delegado foi exonerado no dia 18 de junho deste ano. A exoneração se deu por iniciativa do próprio. Confira a nota abaixo:
“A Prefeitura de Anápolis informa que o delegado Dr. Glayson Reis foi exonerado do quadro dos servidores municipais no dia 18 do mês passado, a pedido do mesmo. Sobre a operação da Polícia Civil, a prefeitura reafirma sua confiança nas autoridades e na importância das parcerias que mantém com a Polícia Civil e Militar que têm deixado Anápolis mais segura.”
Prisão de delegado aposentado e ex-diretor de Segurança Pública de Anápolis se deu em caráter preventivo
De acordo com a Polícia Civil, as prisões dos membros da corporação, incluindo a de Glayson, foram feitas em caráter preventivo, e a investigação encontra-se sob sigilo na Corregedoria da Polícia Civil.
Em nota, a assessoria da Polícia Civil confirmou as prisões, mas não adiantou outras informações. Confira a nota abaixo:
“A Polícia Civil confirma que foram cumpridos, nesta quarta-feira (3), em Anápolis, os mandados de prisão temporária e busca e apreensão em face do delegado de polícia aposentado Glayson Charlles Reis, o agente Rogério Ângelo Batista e o escrivão Ivair Pereira de Miranda. A investigação apura os crimes de peculato, associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro e encontra-se em curso na Corregedoria da Polícia Civil sob sigilo.”
A reportagem do Dia Online segue tentando contato com a defesa dos presos.