Todos os depoimentos do caso da estudante Suzy Nogueira, já foram colhidos pela polícia. Ao todo, quase 50 pessoas foram ouvidas. Agora, os laudos do Instituto Médico Legal (IML) são aguardados para a conclusão do inquérito.
A jovem de 21 anos, morreu após ser estuprada, enquanto estava internada na UTI do Hospital Goiânia Leste, na capital. Ela foi internada no dia 16 de maio e morreu dez dias depois de dar entrada na unidade com uma crise convulsiva.
O técnico em enfermagem Ildson Custódio Bastos é acusado de ter abusado da jovem. Ele esta preso e responde por estupro. Ele nega o crime. Todavia, imagens mostram o momento que ele abusa de Suzy durante um atendimento no hospital.
Conforme o delegado responsável pelo caso, Washington da Conceição, foram ouvidos funcionários do hospital, da UTI, os pais dela e também de outros médicos que já tinham acompanhado Suzy. Os depoimentos apontam para a mesma versão.
Agora que todos os depoimentos foram ouvidos, os laudos do IML são aguardados para concluir o inquérito. Todavia, não há uma data definida para que esses documentos fiquem prontos.
Deputado quer aprovar lei com o nome de Suzy Nogueira
O deputado Cairo Salim (Pros) apresentou no dia 12 de junho, um projeto de lei que obriga hospitais públicos e privados a instalarem câmeras de segurança em suas dependências. De acordo com o texto, será obrigatório instalar os aparelhos nos corredores, salas de atendimento de urgência e nas UTIs, sob pena de multa de R$ 10 mil a cada mês de descumprimento. O dinheiro será revertido para o Fundo Estadual de Saúde.
A morte da estudante de arquitetura Suzy Nogueira Cavalcante, no final de maio, em Goiânia, provocou a formulação do projeto de lei. Caso seja aprovada, poderá ter o nome da estudante.
“O que ocorreu com a jovem Suzy ilustra um cenário de amplas possibilidades de ocorrências criminais como a possibilidade de identificar sequestradores de crianças, comprovação de maus tratos a pacientes e demais situações de violência. Não podemos deixar isso impune e as imagens gravadas poderão auxiliar em possíveis inquéritos policiais”, defende o parlamentar.