A linha do Eixo Anhanguera administrada pela Metrobus pode ser devolvida à Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC). Um estudo feito pela Procuradoria-Geral do Município (PGM), que teve início no mês de abril deste ano, foi finalizado e o resultado é de que através de um acordo amigável entre as partes, a linha pode ser devolvida à Prefeitura de Goiânia. Nessa situação, não há obrigação de pagamento das multas previstas em contrato pelo descumprimento da concessão firmada em 2011 e que se encerraria em 2031.
Conforme publicação do jornal O Popular, o levantamento feito pela PGM foi baseado na atual situação da concessão, incluindo as extensões para os municípios de Goianira, Senador Canedo e Trindade na região metropolitana da capital.
Segundo o procurador do município, Brenno Kelvys Souza Marques, para finalizar o acordo entre as partes e iniciar o processo licitatório é preciso fazer o encontro de contas e uma análise econômica do processo para depois buscar uma decisão política.
CMTC vai fazer estudo dos impactos econômicos para Prefeitura assumir Eixo Anhanguera
De acordo com a matéria veiculada no periódico, a CMTC fica responsável por fazer o levantamento dos investimentos feitos pela Metrobus nesses oito anos de contratos e o que deveria ter sido feito e não foi.
Após ver o impacto econômico com o que foi investido e o que não foi, poderão ser colocadas na mesa as considerações entre a Metrobus e CMTC para então passar a decisão política. É previsto que o edital para a licitação de concessão seja publicado ainda este ano e que o Estado continue operado a empresa e faça a transição para detentora da concessão após o processo.
Vale ressaltar que o governo estadual não anunciou oficialmente o que vai ser feito com a Metrobus, pois conforme divulgado anteriormente a empresa deve ser liquidada seja ela privatizada ou repassada à Prefeitura, uma vez que não há o interesse do Estado em operar o transporte coletivo.