A Polícia Civil (PC), através do 22º Distrito Policial de Goiânia, deflagou nesta quarta feira (19/6) a Operação Velhaco, que teve como objetivo cumprir um mandado de busca e apreensão na casa de um morador de um condomínio de luxo, em Goiânia. Um empresário de 32 anos, é investigado por crime de estelionato. A investigação aponta que o suspeito retirava dinheiro e objetos de vítimas, ao se passar por amigo de autoridades e de outras figuras públicas.
Na casa, foram encontrados vários objetos que seriam roubados, além de 8.040 carteiras de cigarro sem o registro necessário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O investigado possui vários registros policiais pelo crime de estelionato e uso de documento falso.
Morador de condomínio de luxo, investigado por estelionato, atuava na capital, há cerca de um ano
Conforme o Delegado Wellington Lemos, responsável pelo caso, o suspeito estava atuando na capital, há cerca de um ano. No momento, ele responde em liberdade, mas a situação pode mudar se novas vítimas forem encontradas.
Por telefone, o delegado disse à reportagem do Dia Online, que o próximo passo é encontrar os proprietários dos pertences encontrados na casa do empresário. “O investigado será indiciado pelo crime de estelionato, por cada pessoa que ele tenha feito vítima”, explica Wellington.
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito que mora na residência de aluguel, foi acusado por estelionato pela proprietária da casa. Conforme a vítima, ele não tem pagado o aluguel mensalmente. A dona do local, registrou um boletim de ocorrência na polícia.
Polícia irá apurar sobre cigarros encontrados na residência do suspeito
Sobre os cigarros encontrados no local, o pai e a esposa do suspeito, confessaram aos policiais que vendiam o produto. O delegado informou que os produtos até poderiam ser comercializados. Mas que, um inquérito será aberto para apurar se os cigarros foram armazenados de forma correta para consumo, por estarem em um lugar com ar-condicionado.
“Os cigarros são de origem nacional e tem o registro precário junto a Anvisa. Os produtos não tem nota fiscal , e foram apreendidos para investigação”, explicou o delegado.