Acontece nesta sexta-feira (14/6), ao longo de todo o dia, uma greve convocada em todo o país por sindicatos, entidades e representantes da sociedade civil contra os cortes na Educação e a Reforma da Previdência em tramitação no Congresso. A greve, de caráter nacional, teve adesão de vários municípios goianos e afetou a circulação de ônibus e aulas em algumas escolas públicas e privadas de Goiânia.
Os protestos e paralisações ocorrem simultaneamente em várias cidades do Brasil. Em Goiânia, os manifestantes se concentraram na Praça Cívica, no Setor Central. Entretanto, os atos também ocorrem em outros municípios, como Jataí, Catalão, Anápolis, Quirinópolis, Mambaí, Trindade.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), que representa os servidores da rede estadual, estima que, dos 1,1 mil colégios do estado, cerca de 900 estão fechados hoje, em razão da paralisação.
Metalúrgicos, servidores dos Correios e de bancos manifestaram apoio e adesão da greve de 24h. Trabalhadores que atuam na área de Saneamento, Energia e Saúde também apoiam o ato. “Categorias estratégicas, com bases fortes, se mobilizaram em Goiás. Esta greve não é do serviço público, mas sim de todos os trabalhadores que são contra essa reforma que retira direitos da população”, disse João Pires, diretor do Sint-Ifes e do Fórum Goiano contra as Reformas Trabalhista e da Previdência.
A greve de hoje também afetou o transporte na capital goiana. A garagem da Metrobus, empresa responsável pela linha do Eixo Anhaguera, foi fechada na madrugada desta sexta-feira (14/6), no primeiro ato de Goiânia contra as reformas da previdência e os cortes na Educação.
O Dia Online entrou em contato com a Metrobus, que por telefone confirmou a manifestação em frente a empresa. Conforme a servidora que atendeu a reportagem, com o apoio da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), os veículos começaram a ser liberados a partir das 5h30.
Veja fotos dos protestos nos municípios goianos nesta sexta-feira