A Defesa Civil divulgou nesta quarta-feira o laudo sobre a empresa de reciclagem EcoVR de Aparecida de Goiânia, destruída por um incêndio no dia 30 de maio deste ano, que matou três e deixou outros três funcionários feridos. Conforme o laudo divulgado a empresa não tinha estrutura adequada para o trabalho no local.
Segundo o delegado Diogo Luiz Barreira Gomes declarou ao O Popular a empresa não tinha equipamentos, pessoal treinado e equipamento de segurança do trabalho. Conforme o delegado, a empilhadeira onde o fogo começou não poderia estar naquele local.
Cezar Ribeiro de Souza é um dos sobreviventes do incêndio, ele declarou a polícia, que os funcionários da empresa não era preparados para fazer aquele tipo de tarefa. Em vídeos divulgados recentemente sobre o caso, mostra o momento que os funcionários da empresa de reciclagem manuseiam aerossóis e a empilhadeira se aproximando, momentos depois houve a explosão.
Responsáveis pela empresa de reciclagem podem ser indiciados por homicídio culposo ou doloso
Em virtude do ocorrido e conforme o laudo divulgado pela Defesa Civil, o dono, os gerentes da EcoRV e o operário que dirigia a empilhadeira podem ser indiciados por homicídio culposo ou doloso, mas isso depende da investigação ser concluída.
O incêndio ocorreu no dia 30 de maio deste ano, era possível ver as chamas que chegaram a oito metros de altura de longe. Durante a ocorrência, o Corpo de Bombeiros uitlizou 19 viaturas e 49 brigadistas para controlar o fogo.
Após apagar as chamas, a equipe de resgate encontrou o corpo de um funcionário que morreu no local. Outros cinco haviam sido encaminhados para o Hospital de Urgências da Região Noroeste Governador Otávio Lages de Siqueira (Hugol).
Dos cinco levados ao Hugol, dois deles morreram na unidade de saúde poucos dias depois do incêndio. Cezar foi o primeiro a receber alta e a prestar depoimento na polícia, Adriano Silva Castro e Lucas Paca da Silva seguem internados no Hugol.