O resultado da Operação Sem Divisas, deflagrada em conjunto entre a Polícia Militar e Polícia Civil (PM e PC) e que que desarticulou uma organização especializada no roubo de carros-fortes e a bancos, foi apresentado na manhã desta segunda-feira (10/6) na sede da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP-GO).
Um suspeito foi preso identificado como Wanderson Mendes de Oliveira, conhecido como Chapolin, foi preso no Residencial São Marcos, em Goiânia. De acordo com a polícia, os investigadores chegaram a Chapolin após descobrirem que ele é membro de uma quadrilha que atacou dois carros-fortes no Tocantins.
Os policiais do Grupo Antirroubo a Banco da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GAB/DEIC) encontraram na residência em que o suspeito estava cerca de R$ 109 mil em espécie, munições e dois carros usados pelo grupo nas ações criminosas.
Membro da organização indicou que armas estavam em uma casa em Redenção no Pará
De acordo com a polícia, Chapolin confessou que guardava armas de grosso calibre na cidade de Redenção no Pará. Após a confissão do suspeito, os investigadores contaram com o apoio do Serviço Aéreo da Secretaria de Estado da Casa Militar e se deslocaram até o local indicado pelo membro da organização. A polícia contou ainda com a PM e PC do Pará durante a operação. Foram encontrados três fuzis na residência indicada por Chapolin.
Conforme o membro do grupo, o restante do dinheiro ficou com outros integrantes da quadrilha. Durante a coletiva que apresentou o resultado da operação, a delegada Mayana Rezende afirmou que as informações fora repassadas à Polícia Civil do Tocantins para dar continuidade as investigações.
Mayana Rezende afirmou também que Chapolin tinha mandados de prisão em aberto contra ele por roubo, tráfico de drogas e receptação. “Além dos crimes citados, o suspeito vai responder também por posse ilegal de arma de fogo, uso de documentação falsa, pois usou uma carteira de habilitação falsificada durante abordagem policial”, explica a delegada.
O comandante do 42º Batalhão da PM (BPM), tenente-coronel Durvalino Câmara, afirmou que a quadrilha atua diversas ações e que é um grupo extremamente violento e faz o uso de armamento pesado durante os crimes. Conforme o comandante, outras seis pessoas que fazem parte do grupo criminoso já foram identificadas pela polícia.