O bebê sequestrado na Maternidade Nascer Cidadão foi encontrado na tarde desta quinta-feira (30/5) no setor Três Marias, em Goiânia. A suspeita Elenita Aparecida Lucas e uma tia foram presas.
O bebê foi encontrado em uma casa pela equipe do delegado Wellington Ferreira Lemos, do 22º Distrito Policial.
A polícia prendeu a técnica de enfermagem Elenita Aparecida e uma tia no início da tarde desta quinta-feira. Ela é suspeita de ter sequestrado o recém-nascido na Maternidade Nascer Cidadão.
Segundo informações de funcionários da unidade que pediram anonimato, Elenita trabalha há pelo menos 7 meses no local. Ela entrou por meio de um contrato temporário pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) após processo seletivo.
A suspeita, que prestou depoimento no final da manhã no 22° Distrito Policial de Goiânia, pediu para sair mais cedo no final do plantão de ontem (29/5), dia em que criança desapareceu. Outro indício é de que ela se movimentou estranhamente na ala em que o bebê estava internado.
A mesma fonte informou para a reportagem do Dia Online que a técnica disse para uma coordenadora do hospital que o marido havia sofrido um acidente. Era a justificativa para sair mais cedo, como você pode ler aqui. A técnica teria saído às 5h da madrugada com uma sacola e uma jaqueta, como registraram imagens de monitoramento.
Técnica suspeita de sequestro de bebê na Nascer Cidadão teria tido interesse no bebê
Fontes da Maternidade Nascer Cidadã contaram ainda para a reportagem do Dia Online que dias antes ela demonstrava interesse pelo bebê.
Outra funcionária disse que dois casais foram juntos à unidade de saúde insistindo para ter informações sobre o bebê que nasceu na última sexta-feira (24/5).
O conselheiro tutelar Júnior Borges Leite, em entrevista ao Jornal do Meio Dia, disse ao Serviço Social do hospital que daria o bebê para a adoção. “A criança ficou acolhida e a mãe foi embora”. O conselheiro disse que tem câmeras, mas que não teve acesso ainda.
“Assim que foi descoberto o desaparecimento do bebê, prontamento foi comunicado à Guarda Municipal e Polícia Militar”.
Para o conselheiro Júnior Borges, quem levou a criança certamente é alguém que tem conhecimento do funcionamento do hospital.
O bebê foi abandonado pela mãe na unidade de saúde. Ela foi ouvida pela Polícia Civil.