A Polícia Civil faz na manhã desta terça-feira (29/5) uma reconstituição do caso da professora agredida na entrada de um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) de Goiânia pelo assessor de um vereador do município, em março deste ano. O mulher foi agredida depois de tentar impedir o assessor de colocar um faixa na entrada do Cmei.
A reconstituição será feita pelo delegado Germano Cesar de Castro Melo, titular da 15ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Goiânia, e será uma reprodução simulada do caso que aconteceu no di 13 de março deste ano e teve bastante repercussão. A agressão ocorreu no Cmei do Buena Vista 1, em Goiânia. A professora Keilly Mágila Gonçalves Assis Moura foi agredida (veja o vídeo aqui) na porta da escola pelo assessor do vereador Paulo Magalhães, que colocava uma faixa em agradecimento ao político na entrada do Cmei.
O Cmei onde será feita a reconstituição fica na Rua João Amorele, APM 01, Lt. 01, Setor Residencial Buena Vista I, Goiânia. Um inquérito policial foi instaurado para apurar o fato. Até o momento, a Polícia Civil já ouviu todas as pessoas envolvidas no caso: testemunhas, a vítima, o autor e um filho do vereador que emprestou o carro para colocação da faixa. Todos os laudos já ficaram prontos. Assim que o laudo da reprodução simulada for finalizado, o delegado concluirá o inquérito.
O autor poderá ser indiciado por tentativa de lesão corporal de natureza grave, por ter colocado em risco a vida da vítima.
Relembre o caso da professora agredida na porta do Cmei
O caso aconteceu numa quarta-feira, dia 13/3 deste ano. A diretora do Cmei do Residencial Buena Vista I, em Goiânia, Keilly Mágila, foi agredida na entrada da instituição por um homem que estaria a serviço do vereador Paulo Magalhães e tentava colocar uma faixa na frente da instituição em agradecimento ao político.
De acordo com a assessoria do vereador Paulo Magalhães na época, logo após tomar conhecimento do ocorrido, o político solicitou a exoneração do servidor. “O vereador lamenta profundamente o ato e deixa claro não compactuar com qualquer ato de violência, sobretudo, contra as mulheres”, disse a nota.