Família brasileira asfixiada no Chile voltaria para velar matriarca que morreu de câncer
As férias da família de brasileiros no Chile não acabou quando um vazamento de gás sufocou os pulmões e levou à morte seis pessoas em um prédio dentro de um apartamento alugado a turistas na quarta-feira (22/5). Poucas horas antes, a mãe de dois deles havia morrido de câncer em Florianópolis (SC).
Familiares os comunicaram sobre a morte, momento em que já estavam passando mal.
Conforme parentes contaram à imprensa catarinense, o grupo de turistas comentaram sobre o mal-estar que estavam sofrendo por causa de um gás que vazava invisivelmente.
Antes da chegada dos corpos, a mãe Iete Isabel Muniz Nascimento foi velada e cremada na manhã de quinta-feira.
Iete era mãe de Jonathas Nascimento Krueger, 30 anos, e Débora Muniz Nascimento de Souza, 38. Enquanto Débora era casada com Fabiano de Souza, 41, e mãe dos dois adolescentes, também mortos na tragédia, Jonathas era casado com a goiana Adriane Kruger. O casal morava em Hortolândia.
A comemoração dos 15 anos de brasileiros no Chile que terminou em asfixia
Os brasileiros viajaram ao Chile para comemorar o aniversário da adolescente de 15 anos Caroline Nascimento de Souza. Com a morte da avó, o grupo decidiu retornar ao Brasil. Mas o gás não permitiu.
Amanda Silva Rosa, amiga da família, disse ao G1 de Santa Catarina que a família não está conseguindo lidar com a situação. “Só aqui é um valor muito alto com o velório da dona Iete. A família está pedindo socorro”, disse.
Segundo Amanda, foi Débora quem falou pela última vez com os familiares. “A Débora entrou em contato com a família e foi a última a falecer. Mas ela viu todos morrerem. Ela achou que eles estavam tendo uma crise convulsiva. O pequeno de 13 anos ele estava totalmente roxo. Ele conseguiu mandar foto do marido. Mas a gente deletou porque foi muito forte”, afirmou a amiga ao G1.
A família está arrecadando dinheiro para conseguir pagar o traslado de todos os seis corpos.