Sete homens e duas mulheres foram presos e um adolescente apreendido em uma operação deflagrada na madrugada desta quinta-feira (23/5) em Valparaíso de Goiás suspeitos de vender drogas para estudantes de escolas municipais.
Para o delegado responsável pelas prisões e apreensões, Rafael Abrão, a “Operação Ex Ducere”, que significa “educar para o mundo”, pretende evitar que drogas continuem entrando nas escolas da cidade.
A equipe do delegado investigou durante meses a atuação do bando nas imediações das unidades escolares. Com técnicas que a Polícia Civil não costuma divulgar, os policiais mapearam a forma com que os criminosos faziam as drogas chegar às salas de aula.
Duas mulheres participavam de grupo que vendia drogas para estudantes, em Valparaíso
Na operação, os policiais identificaram e prenderam Mayco Douglas dos Santos, Raiana Pereira de Sousa, Pedro Paulo Santos de Sousa, Magno Julio Passos Gomes, Darcondes da Silva Braz, Iago Soares Lima, Francisco Cristiano Gonçalves Viana, Stefany Mendes Gomes, Igor Soares Gomes e apreenderam o menor A.R.S.F.
A Polícia Civil ainda apreendeu com o bando porções de maconha, cocaína e crack. Todo o material estava embalado para a venda, que seria feita em praças e ruas próximas às escolas municipais de Valparaíso.
Na ação, participaram 50 policiais civis, que trabalham em várias delegacias de Luziânia.
O delegado responsável pela investigação, Rafael Abrão, informou ao Portal Dia Online que os 10 mandados de prisão e apreensão representam uma grande vitória para o combate ao tráfico de drogas na região. “Evitamos que adolescentes, que até entravam nas escolas com drogas, fiquem longe do entorpecente”, comemorou ele.
Recentemente professor foi morto em Valparaíso
Após suspender um estudante um professor foi morto a tiros na tarde no dia 30 de abril dentro da sala dos professores do Colégio Estadual Céu Azul, em Valparaíso de Goiás , por um aluno da instituição. A Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) foi chamada e fez o isolamento da aérea, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) também está no Colégio e faz os levantamentos sobre a ocorrência.