A Polícia Civil de Goiás prendeu Fabrício Arthur Silvestre de Souza, de 21 anos, a poucos dias de completar um ano de um crime brutal em Aragarças, no interior de Goiás. Fabrício matou a facadas e ateou fogo ao corpo do artista plástico Wanderlei Luiz do Nascimento no dia 28 de maio de 2018.
Fabrício foi a uma residência cobrar uma dívida de R$ 500 de Wanderlei, que, por sua vez, não estava com o dinheiro.
O suspeito, com a ajuda de um menor de idade, levaou Wanderlei dali, sob gritos de socorro. No dia seguinte, a Polícia soube que um cadáver, com perfurações pelo corpo e carbonizado, foi encontrado na região.
Para o Portal Dia Online, o delegado Ricardo Galvão disse que Fabrício nega o crime. “Mas o comparsa dele assume tudo e conta a dinâmica do crime”, salienta.
Enquanto era levado pela dupla, a vítima pedia socorro e gritava para as pessoas que presenciavam a cena. Testemunhas o ouviram pedir para que não fizessem “aquilo” com ele.
Depois de matar Wanderlei, o assassino fugiu para Cuiabá. Andando pelas ruas da cidade em que matou um dos clientes da sua boca de fumo, ele acabou preso.
Artista plástico morto a facadas e carbonizado era conhecido por causa de pinturas em Aragarças, no interior de Goiás
Conhecido como Garrincha, Wanderlei foi encontrado morto no bairro Alto Horizonte, em Aragarças. Nos últimos anos de vida, ele havia abandonado as artes plásticas e passou a usar drogas e a contrair dívidas com traficantes.
Por causa da dívida, foi torturado, esfaqueado e teve o corpo carbonizado, abandonado pelo menos a 100 metros de onde foi levado pela dupla que o matou.
Wanderlei chegou a conceder entrevistas quando pintava usando os dedos em cerâmicas. Para manter o vício, o artista cometeu furtos e roubos. Ele também morou debaixo de uma ponte na cidade onde era constantemente visto usando drogas.
Depois de preso, Fabrício Arthur Silvestre de Souza foi levado para o presídio da cidade, onde vai aguardar o julgamento.