Entre os seis turistas encontrados mortos em um apartamento em Santiago, capital do Chile, na quarta-feira (22/5) consta como vítima a engenheira goiana Adriane Krueger, de 27 anos.
As autoridades chilenas investigam as causas. Inicialmente, no entanto, a suspeita é de que o grupo inalou gás. A família viajou à cidade em comemoração ao aniversário da sobrinha do marido de Adriane, a adolescente Caroline Nascimento de Souza, de 15 anos.
No mesmo dia em que ocorreu a tragédia, a sogra da engenheira goiana havia morrido em Florianópolis (SC). Com isso, o grupo se organizava para voltar ao Brasil.
Além da goiana, morreram Fabiano de Souza, 41 anos, Débora Muniz Nascimento de Souza, de 38, Caroline Nascimento de Souza, de 14, Felipe Nascimento de Souza, de 13, Jonathas Nascimento Krueger, de 30 anos (marido da goiana).
A goiana cursou Engenharia Civil pela Universidade Regional de Blumenau.
Tio recebeu ligação enquanto engenheira goiana e demais turistas brasileiros passavam mal no Chile
O caso atraiu a imprensa internacional. Assim que um dos turistas brasileiros ligou para um familiar, dizendo frases desconexas, a embaixada foi avisada. Ao chegarem ao local, os bombeiros encontraram a porta do apartamento trancada com o telefone das vítimas tocando.
Os prédios nas redondezas foram evacuados enquanto técnicos aferiam o nível do gás sem cheiro que matou os seis brasileiros.
Segundo informações da Agência Reuters, o Itamaraty informou que o Consulado do Brasil soube com antecedência que os brasileiros estavam passando mal e alertou as autoridades locais. Porém, eles já estavam mortos, quando os bombeiros e paramédicos chilenos chegaram ao apartamento.
Rodrigo Soto, oficial da Polícia de Santiago, confirmou que recebeu um telefonema do Consulado Brasileiro alertando sobre o problema com os brasileiros, hospedados em um apartamento no sexto andar de um prédio da cidade. Segundo ele, a causa da morte ainda é “uma questão para investigação”. Acrescentou que “informações preliminares apontam para um vazamento de gás”.
O bombeiro Diego Velasquez também confirmou que, quando os socorristas chegaram ao local, os brasileiros já estavam mortos. “Ainda não confirmamos as identidades deles. Pelo que foi observado, esse acidente deveu-se à ação do monóxido de carbono”.