Uma operação do Comando de Operações de Divisas (COD/CPR), deflagrada nesta quarta-feira (22/5) e quinta-feira (23/5), resultou na apreensão de uma carga de remédios ilegais avaliada em R$ 1,5 milhão. Um jovem de 23 anos, que fazia o transporte dos medicamentos, foi preso em flagrante por crimes contra a saúde pública.
De acordo com informações da corporação, os 300 mil comprimidos apreendidos seriam distribuídos e comercializados em Goiás. Com o responsável pela carga, também foram apreendidos R$ 35 mil em espécie, dinheiro oriundo da venda do produto ilegal.
Remédios apreendidos em Goiânia não eram registrados junto à Anvisa
Ao ser abordado, o jovem contou aos policias que realizava a distribuição dos medicamentos sem registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele informou ainda que não possuía notas fiscais e que desconhecia a origem dos produtos.
O rapaz foi preso em flagrante e deve responder por crimes contra a saúde pública. Se condenado, as penas podem variar de dez a 15 anos de reclusão.
A Polícia Militar ressalta que medicamentos falsificados ou adulterados são produzidos em laboratórios clandestinos, sem o controle por parte das entidades reguladoras. Estes produtos não oferecem qualquer garantia de qualidade ou segurança aos consumidores.
Fabricação de remédios ilegais em Goiás
Em novembro do ano passado, foi preso, no interior de Goiás, um grupo criminoso especializado na fabricação de remédios irregulares para emagrecimento, de acordo com informações da Polícia Civil. A ação que integrava a Operação Dieta de Risco, foi deflagrada pela Delegacia de Jandaia, com apoio de investigadores dos municípios de Edéia, Indiara, Quirinópolis, Santa Helena, Rio Verde e Acreúna.
Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva em Jandaia e Acreúna. Além das prisões, as equipes de policiais civis também desativaram um laboratório clandestino na cidade de Rio Verde, onde foram apreendidas milhares de cápsulas e insumos, além de aparelhos para encapsulamento.
Na ação, os policiais apreenderam também mais de R$ 30 mil em espécie. De acordo com as investigações, a quadrilha vendia os remédios irregulares para emagrecimento por meio de sites e perfis em redes sociais. A comercialização era feita por todo o país.