A assessora parlamentar Dalva Roriz Cerqueira de Queiroz, foi acionada pelo Ministério Público Eleitoral de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF), por falsificação de documentos, com fins eleitorais. O caso ocorreu durante as eleições municipais de 2016.
Responsável pela ação contra Dalva Roriz, o promotor de Justiça, Julimar Alexandro da Silva, afirmou que a partir da denúncia foi instaurado um inquérito para apurar as acusações contra a assessora de abuso de poder econômico ou recebimento de recursos de fontes proibidas por parte de Marcelo Soares de Queiroz, que na época era candidato a vereador pelo município.
O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) afirmou que durante as investigações sobre o caso, doadores e foram ouvidos por integrarem o grupo de de funcionários da empresa do irmão de Marcelo Queiroz.
Perícia comprovou que a assessora parlamentar falsificou a assinatura no documento
Nos depoimentos, Dalva Queiroz alegou afirmou ser a responsável pela parte contábil-financeira da campanha do então candidato, de quem é prima. O órgão pediu inicialmente o arquivamento do processo. Todavia, uma outra fraude foi descoberta após um recibo ser emitido por Walber da Silva Fialho, e diante das divergências com o valor declarado e o que foi doado, havia irregularidades também na assinatura.
Um a partir deste momento um novo inquérito foi instaurado, durante as investigações foi comprovado que a assinatura do doador foi falsificada. Com a ajuda da perícia, o MPGO conseguiu constatar que a assessora parlamentar foi a responsável por falsificar a assinatura. Conforme ministério, durante seu depoimento Dalva não descartou a possibilidade de ter sido a autora da falsificação.
Diante da fraude, o promotor de Justiça denunciou Dalva Queiroz por inserir declaração falsa ou diversa para fins eleitorais. Além disto o promotor Julimar Alexandro solicitou os antecedentes e certidões criminais da assessora parlamentar. Vale lembrar que o crime tem pena prevista de até cinco anos de prisão e multa.