A Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) emitiu um alerta para a urgente necessidade da vacina contra a Influenza H1N1 em Goiânia em todos os grupos prioritários conforme previsão do Ministério da Saúde. A pasta municipal divulgou a confirmação de seis casos de gripe na cidade: cinco de H1N1 e um de Influenza B. Duas mortes por H1N1 foram confirmadas.
A campanha de vacinação contra o vírus começou no início de abril deste ano e a procura por parte da população selecionada para tomar a vacina é considerada baixa pela Secretaria de Saúde. Duas mortes por H1N1 foram confirmadas em Goiânia neste ano, que até então, não tinha nenhuma morte registrada.
As vítimas do vírus: um homem de 53 anos, que, segundo notificação do hospital, era obeso e não vacinado, e uma mulher idosa de 81 anos, que também não era vacinada. Além disso, seis casos foram confirmados, sendo cinco de H1N1 e um caso de Influenza B. Conforme informado pela Prefeitura de Goiânia, a Superintendente de Vigilância em saúde, Flúvia Amorim, ressalta que a vacina demora 14 dias para proteger o indivíduo, por isso, é necessário ter a imunização o quanto antes.
De acordo com Flúvia, “o período mais crítico para a circulação do vírus está chegando. O inverno e o tempo seco são propícios para que o vírus de alastre, então, é necessário que as pessoas procurem a vacina para enfrentar esse período”. De acordo com a Superintendência de Vigilância em Saúde da SMS, em Goiânia foram aplicadas 294.277 doses, mas para alcançar a meta de 90% de cobertura ainda faltam 110.333 pessoas para serem imunizadas.
A cobertura vacinal geral até o momento é de 65,04%. Por grupos a cobertura é a seguinte: Crianças: 66,01%; Gestantes: 73,06; Trabalhadores em saúde: 59,02; Puérperas: 78,06Idosos: 89,09; Professores: 41,01; Portadores de doença crônica: 43%; Militares: público estimado: 9.000. Vacinados: 2.886; População provada de liberdade: 311 já vacinados.
Os locais de vacinação disponibilizados pelo município podem ser conferidos aqui.
Mortes por H1N1 assustam; conheça a doença
De acordo com o hospital Albert Einstein, o subtipo do vírus influenza A H1N1 é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus da gripe aviária, do vírus da gripe suína e do vírus humano da gripe. Sua forma de transmissão se dá de uma pessoa para outra pelo contato com secreções respiratórias, partículas de saliva, tosse ou espirro. E, de acordo com o OMS, também é possível a transmissão pelo contato com superfícies contaminadas.
Os sintomas são semelhantes aos da gripe comum, e se apresentam como febre repentina (acima de 38°C), dor de garganta, associado a dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações, coriza e falta de apetite. Sintomas respiratórios como tosse e piora da asma para asmáticos também são comuns. Algumas pessoas também podem apresentar diarreia e vômitos. É recomendado que os pacientes que apresentarem sintomas que envolvam secreções nasais, tosse ou espirro recebam máscara cirúrgica com o intuito de evitar a transmissão do vírus. Os adultos podem transmitir a doença no período de sete dias após o aparecimento dos sintomas. Nas crianças, este período vai de dois dias antes até 14 dias após aparecerem os sintomas.
A melhor forma de prevenir é recebendo a vacina contra a gripe H1N1. Porém, cuidados de higiene também são importantes, como:
• Lave bem as mãos com água e sabão e utiliza álcool gel com frequência
• Evite colocar as mãos nos olhos, boca e nariz após contato com superfícies
• Não compartilhe objetos de uso pessoal
• Cubra a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar
• Evite locais fechados e com muitas pessoas presentes
• Evite beber água em bebedouros públicos.