O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) divulgou uma nota de repúdio, no último domingo (12/5), onde chama os cortes feitos pelo governo Caiado no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER) de “grave retrocesso social”. Pela página do Facebook do PSDB de Goiás, o partido ainda diz que as demissões recentemente feitas e o corte no CRER, que é referência no país, constituem “dano irreparável para a saúde pública de Goiás”.
A nota, publicada no Facebook do diretório estadual do partido tucano, tem um tom duro de crítica e diz que medida de Caiado, através de novo contrato assinado para o CRER com a Organização Social (OS) responsável, “fere os interesses da população”. Veja abaixo a íntegra da nota:
“O desmonte que o Governo do Estado atualmente promove no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) representa um grave retrocesso social e um dano irreparável para a saúde pública de Goiás. O PSDB posiciona-se contra mais essa medida que fere os interesses da população.
Por determinação do governo, o Crer acaba de perder três especialidades médicas: musicoterapia, reumatologia e psiquiatria. A decisão exclui do atendimento 140 pacientes com incapacidades ou sequelas.
O novo contrato assinado com o Governo do Estado pela da Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir), organização social (OS) que gerencia o Crer, prevê cortes drásticos de recursos e metas dobradas, o que impossibilita a continuidade de atendimentos fundamentais para a população.
O PSDB continuará em constante mobilização da sociedade na defesa de instituições que prestam serviços essenciais voltados para a saúde e o bem-estar dos cidadãos.”
Corte no CRER teria vindo após renovação de contrato com a OS
Na última semana, o CRER perdeu pelo menos três especialidades que atendiam cerca de 140 pacientes que estão agora com a situação indefinida. Os alvos foram a Musicoterapia, Reumatologia e Psiquiatria).
As demissões dos profissionais das áreas teriam sido realizadas depois de uma revisão do contrato do Estado com a Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir), OS que gere o CRER. O novo contrato, renovado em abril, prevê diminuição de verba e meta dobrada.
Em nota divulgada, o CRER afirmou que “as adequações promovidas no corpo clínico do hospital não guardam nenhuma relação com a renovação do contrato de estão, mas sim uma decisão dos profissionais em não manter o vínculo celetista com a instituição”.