Um mês após a interdição ter sido feita pela Defesa Civil em razão de um desmoronamento que deixou moradores ilhados, uma região de risco do Jardim Novo Mundo, em Goiânia, veio praticamente toda abaixo tarde da última sexta-feira (10/5). O lugar, que comportava barracos que se mantinham de forma precária, ainda continha moradores que só saíram no último momento, antes das construções desabarem.
A Defesa Civil foi acionada no início da noite de ontem, e continua a ação no local hoje, sábado. Localizada no Residencial Lottus, no Jardim Novo Mundo, a área é cheia de barrancos e barracos construídos neles de forma totalmente precária e perigosa. Mesmo após o isolamento feito pela Defesa em abril, alguns moradores se recusaram a sair. Em tom emocionado a uma TV local na ocasião, eles desabafaram e contaram que não sairiam de lá – mesmo ciente dos riscos – pois não tinham para onde ir.
Pelo vídeos divulgados pela Defesa Civil, que considerou a situação da ocorrência “de grave a gravíssima”, é possível ver o estrago feito pelo desmoronamento, agravado pelas chuvas que caíram sobre Goiânia na sexta-feira. Veja abaixo:
Ainda conforme a Defesa Civil, o Relatório de Monitoramento de Área de risco ainda será fechado para que as providências cabíveis sejam tomadas.
Felizmente, ninguém saiu ferido.
Desabamento na região do Jardim Novo Mundo já havia sido registrado
No mês passado, dia 16/4, o Corpo de Bombeiros precisou ser acionado para resgatar moradores da região do Jardim Novo Mundo, em Goiânia, que ficaram ilhadas após o barranco da parte da frente dos barracões onde elas moravam vir abaixo. A área, considerada de risco, foi afetada pela forte chuva em Goiânia que caiu na última madrugada. Felizmente, ninguém se feriu.
Os bombeiros foram acionados por volta das 6h30 da manhã, e ao chegarem ao lugar, constaram que a erosão havia tomada toda a frente.
O estrago deixado após o desmoronamento do barranco na região do bairro Jardim Novo Mundo foi grande. A área, que já era de risco, precisou ser totalmente isolada pelos bombeiros e os moradores orientados a procurarem outro local para ficar.
De acordo com o Tenente Guerra na época, as constantes e fortes chuvas na capital contribuíram bastante para a erosão. A desta madrugada parece ter sido, literalmente, “a gota d’água”. “Aquela região já era de risco, e a chuva fez o arraste do que tinha, fazendo o barranco cair”, conta.