Um homem identificado como Luigue de Jesus Freitas, de 21 anos, foi morto a tiros após vencer uma partida em um torneio de sinuca e provocar o adversário, no último domingo (5/5), em Chapadão do Céu, a 500 quilômetros de Goiânia.
O caso foi registrado pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) que recebeu a informação por telefone na madrugada desta segunda-feira (6/5). Conforme o Registro de Atendimento Integrado (RAI) das forças policiais de Goiás, Luigue e o suspeito de atirar contra ele estavam em uma distribuidora de bebidas do município, em um torneio de sinuca.
Uma das partidas foi entre a vítima e o indivíduo que supostamente efetuou os disparos contra Luigue momentos depois. Durante a partida entre os dois, a vítima venceu e começou a provocar o suspeito dos tiros, que pegou o veículo que estava, uma pick-up do modelo saveiro de cor branca e deixou o estabelecimento comercial.
Ao ser provocado suspeito voltou armado em uma motocicleta e atirou contra a vítima
A polícia conta ainda que após ir embora, o autor dos disparos passou em sua residência, deixou o carro e pegou uma motocicleta e voltou armado para o local. Conforme as testemunhas relataram à equipe policial, o suspeito chegou armado e foi em direção a Luigue e efetuou dois disparos, um no abdômen e outro na perna da vítima.
Após atingir a vítima, o autor dos tiros fugiu do local, Luigue chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal da cidade, porém não resistiu aos ferimentos e morreu. De acordo com a polícia, no local foram encontrados dois projéteis e uma capsula deflagrada de uma pistola calibre .380.
As testemunhas indicaram aos policiais onde o suposto autor do homicídio residia. A equipe foi até o endereço indicado e encontrou a esposa do suspeito e os pais dele. Ao ser questionada sobre o responsável pelos disparos, ela disse que ele voltou para casa, deixou o carro e saiu de novo, com destino à distribuidora para acompanhar o encerramento do torneio.
Conforme a esposa do rapaz, ela alegou não ter conhecimento dele possuir uma arma de fogo na residência. Nem a mulher e nem os pais do suspeito souberam informar sobre o seu paradeiro. O caso vai ser investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Chapadão do Céu.