A mãe de uma recém-nascida, de 25 anos, foi presa na madrugada desta quinta-feira (25/4) suspeita de matar a criança, em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital. Conforme matéria publicada em um portal de notícias local, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) afirmou que a criança estava com ferimentos pelo corpo.
Segundo o Registro de Atendimento Integrado (RAI) da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), a tia da moça a levou para Maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia, com uma recém-nascida, dentro de uma caixa de papelão.
Ao chegar a unidade de saúde, os familiares da mulher relataram em um documento que a jovem entrou em trabalho de parto e que a criança nasceu morta. Entretanto, o RAI mostra que uma médica da maternidade ao atender a criança notou os ferimentos na cabeça e no joelho da recém-nascida.
Diante das lesões encontradas no corpo da criança, a médica pediu que a polícia fosse chamada. Os policiais compareceram a unidade hospitalar e a moça foi levada para o 1º Distrito Policial (DP) para registrar a ocorrência. Na delegacia, no entanto, a mãe permaneceu calada.
Segundo o delegado do caso, testemunhas alegam que mãe tem problemas psiquiátricos
O caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia. O delegado do caso, Henrique Berocan, afirmou que a mãe da criança segue presa na unidade.
Conforme o delegado, a equipe de investigação está colhendo as provas para estabelecer a materialidade e prova do delito. Além dos elementos necessários para comprovar o infanticídio, o estado psicológico também vai ser analisado, pois a mãe da criança de acordo com testemunhas tem problemas psiquiátricos.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia confirmou a informação de que a mãe da criança K.R.S deu entrada na unidade na noite da última quarta-feira com um bebê recém-nascido sem vida. A Secretaria afirmou também que a mãe da criança recebe todo atendimento médico e psicológico da Maternidade. Conforme o órgão, o caso é acompanhado pela polícia e o corpo da criança foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).