Um laudo da necropsia divulgado sobre a morte de Valdivina de Souza Santos, de 53 anos, que morreu na manhã desta terça-feira (16/4) em Aparecida de Goiânia, aponta que a mulher não morreu devido as supostas agressões do filho, que foi preso e levado para a delegacia para prestar depoimento sobre o ocorrido.
O Dia Online entrou em contato com o Instituto Médico Legal (IML) de Aparecida de Goiânia, e foi informado que o laudo inicial mostrou que a morte de Valdivina foi devido a problemas cardíacos e não teriam sido provocadas pelas agressões do filho.
Conforme o IML a princípio o laudo mostra isso, mas é preciso aguardar pelo laudo cadavérico que fica pronto no prazo de 10 a 15 dias para confirmar a causa mortes de Valdivina. O filho da mulher que morreu na manhã de hoje, chegou a ser preso pela Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) e levado para prestar depoimento no Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) sobre o ocorrido.
O delegado Eduardo Rodovalho responsável pela investigação ouviu o rapaz após a sua prisão, mas liberou o jovem, pois não há material para comprovar que ele tenha agredido a mãe e que ela morreu devido as lesões pelas supostas agressões.
Segundo o delegado como a vítima apresentava cicatrizes de médio e longo prazo, a Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher vai apurar as prováveis agressões que o rapaz teria praticado no âmbito doméstico.
Irmã denunciou que o rapaz agrediu a mãe na última segunda-feira, mas a vítima negou
Na última segunda-feira (15/4) a irmã do rapaz, Maria Fabiana acionou a Polícia Militar (PM) via o Comando de Operações da Polícia Militar (Copom) de Aparecida e denunciou que ele havia agredido a mãe, ao constatar hematomas pelo corpo da genitora, que chegou a residência em que eles moram sob o efeito de álcool.
A equipe policial foi até a casa da família no setor Serra Dourada para averiguar a informação. Ao chegar a residência e questionar a vítima, ela negou que tinha sido agredida pelo filho.