A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu três homens na manhã desta segunda-feira (15/4) na BR-060, em Rio Verde, que estavam transportando ilegalmente pescados e munições. Os homens voltavam de um rio na divisa entre o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul, de onde extraíram mais de 100 quilos de peixe de forma irregular, o que configura pesca ilegal.
Conforme a PRF, a prisão dos três homens, de 76, 57 e 49 anos, ocorreu na manhã de hoje na BR-060 durante uma fiscalização de rotina da corporação. Segundo os policiais, os detidos que viajavam em caminhonete Toyota Hilux com placas de Catalão foram parados em abordagem de rotina e após fiscalização no interior do veículo, os agentes encontraram mais de cem quilos de peixes como Jaús, Caranhas e Pirapitanga, além de mais de uma centena de munições de calibre 12.
Segundo informações dos homens, eles estavam pescando no Rio Piquiri, na divisa do Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e estavam voltando para Araguari, município mineiro onde residem.
Eles foram detidos e encaminhados para a Central de Flagrantes local onde foram enquadrados em crime ambiental, por pesca predatória, e por porte ilegal de munições.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, o Ibama, foi acionado e aplicou multa de 74 mil reais por crime ambiental pela pesca ilegal.
Motivo de prisão em Rio Verde, pesca ilegal é motivo de operações do CPA da PM de Goiás
Com foco no combate à pesca predatória, motivo que levou à prisão dos homens em Rio Verde, o Comando de Policiamento Ambiental (CPA) da Polícia Militar de Goiás realizou 106 abordagens em veículos aquáticos em março de 2019. O número representa um avanço de 15% na comparação com o mesmo período do ano passado. “É uma ação que visa manter o equilíbrio da natureza. Além da pesca ilegal, essas abordagens também ajudam na preservação das nascentes e dos mananciais”, afirma o comandante do CPA, tenente-coronel Francisco Jubé.
O número de acampamentos fiscalizados apresentou alta de 214%. “Infelizmente, existem pessoas que se agrupam para cometer crimes contra o meio ambiente. Por isso, intensificamos nossas ações e avançamos muito para reprimir essas práticas ilícitas”, destaca o comandante.