O Sindicato dos Servidores da Educação do Estado de Goiás (Sintego) fez uma assembleia geral na tarde desta sexta-feira (12/4) em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, no Centro de Goiânia e decidiu suspender a greve dos professores da rede estadual de ensino de Goiás.
Conforme o sindicato a decisão de suspender o movimento grevista da categoria, que teve início no dia 3 de abril deste ano, é para que pautas maiores possam ser discutidas e negociadas com o governo do Estado.
O Sintego afirmou que vai buscar agora negociar com o Estado os pagamentos dos salários de dezembro, do piso, progressão dos salários e as promoção de novos concursos em Goiás. Conforme a decisão do sindicato, os professores retornam as aulas na próxima segunda-feira (15/4), outras instituições de ensino vão se tentar organizar o cronograma das aulas, devido ao feriado da semana santa.
Secretaria Estadual de Educação aguarda Sintego para discutir novas reivindicações dos professores
O Dia Online entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação de Goiás (Seduc) em busca de um posicionamento sobre o fim da greve e as novas demandas apresentadas pela categoria. Conforme assessoria de imprensa da Seduc, as conversas iniciais eram para que o movimento grevista tivesse um fim, o que ocorreu na tarde de hoje após a assembleia geral do Sintego.
Entres as pautas apresentadas pelo Sintego na Assembleia desta tarde está a promoção de novos concursos para a educação no Estado. Segundo a assessoria da Seduc novos concursos precisam ser feito para conseguir atender a demanda das 1121 escola estaduais que existem em Goiás.
Em relação 435 convocados pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) no dia 5 de fevereiro deste ano, a Seduc afirmou que 118 tomaram posse e que os outros chamados para assumir os cargos, estão no processo de apresentação dos documentos necessários para serem empossados.
A secretaria afirma que desde o início da greve o número de instituições que aderiram o movimento até a última quinta-feira (11/4) foram registradas 92 com paralisação total e 32 parcial. No entanto os números apresentados pelo Sindicato mostram que entre 250 a 400 escolas aderiram a paralisação nestes oito dias.