Membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás, o Sintego, e demais trabalhadores da área se reunem em assembleia geral na tarde desta segunda-feira (8/4) pra fazer novos encaminhamentos e deliberar se a greve, deflagrada última na quarta-feira (3/4), continua ou é encerrada. De acordo com uma funcionária do sindicato, profissionais do interior e da capital estão reunidos nesta tarde para chegar a um consenso.
A greve foi decidida no dia 1º deste mês (segunda-feira), e teve início dois dias depois, na quarta-feira. Na sexta-feira (5/4), o Sintego confirmou que a paralisação já atingia cerca de 400 escolas ao redor do estado.
O descumprimento da promessa de pagar os servidores da Educação dentro do mês trabalhado e do pagamento de dezembro (pago pela metade), por parte de Caiado, foram alguns dos motivos que fizeram com que a greve foi feita. “Nós estamos cobrando o pagamento restante do mês de dezembro do ano passado; o pagamento do mês de março e o retroativo da alimentação”, contou, à época, a presidente do sindicato, Bia de Lima.
Ainda conforme uma funcionária do Sintego que falou ao Dia Online, só é possível dizer se a greve vai continua ou não após o fim da assembleia que acontece neste momento.
De acordo com presidente do Sintego, greve se deu por conta de descumprimento de promessa de Caiado
De acordo com a presidente Bia de Lima na semana passada, que conversou com o Dia Online assim que a greve foi deflagrada, Caiado havia se comprometido a passar a pagar os servidores dentro do mês trabalhado, o que não aconteceu. O governador informou na semana anterior que o plano de realizar o pagamento do salário de março para os servidores do Estado de Goiás dentro do mês trabalhado não poderia ser cumprido.
De acordo com Caiado na ocasião, o governo vai pagar “toda a folha de março até o prazo estabelecido na lei: 10/4”. Entretanto, o descumprimento do acordo inicial parece não ter agradado os educadores de Goiás. “Ele [Caiado] disse que ia pagar o salário dentro do mês trabalhado, e isso não foi cumprido. Ele anuncia e não cumpre, está ficando feio”, declarou a presidente do Sintego na época.
A reportagem do Dia Online tentou contato com a Secretaria da Economia de Goiás, pasta responsável pelos pagamentos dos servidores, mas não obteve retorno.