O descumprimento da promessa de pagar os servidores da Educação dentro do mês trabalhado e do pagamento de dezembro (pago pela metade), por parte de Caiado, foram alguns dos motivos que fizeram o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego) decidir, em uma assembleia geral realizada na última segunda-feira (1/4), por uma greve na rede estadual de ensino. O sindicato confirmou que a paralisação já atinge cerca de 400 escolas ao redor do estado.
Ao Dia Online, a presidente do Sintego, Bia Lima, havia dito que a greve que começou na quarta-feira (3/4) vai ser mantida até a próxima assembleia da categoria, marcada para próxima segunda-feira (8/4).
O número de escolas que aderiram à greve em Goiás, conforme o Sintego, equivale a aproximadamente 40% do total (400 escolas estão em greve). Segundo um veículo local, só em Goiânia 30 escolas decidiram paralisar suas atividades. Em Aparecida de Goiânia, o número chega a 15. A Secretariade Estado da Educação (Seduc), entretando, parece discordar dos números apresentados pelo Sintego. Segundo a pasta, o número de escolas paralisadas em Goiás está em 199. A secretaria ainda afirma que desse número, 138 escolas estão totalmente paralisadas e 61 com funcionamento parcial.
O Sintego ainda informou que no primeiro dia da mobilização, 177 aderiram à greve, e no segundo esse número já chegava a 258.
Sintego deflagrou greve na última segunda-feira
Durante uma assembleia com indicativo de greve, na tarde de segunda-feira (1/4), em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, no Centro de Goiânia, os membros do Sintego aprovaram a paralisação das atividades dos professores a partir de quarta-feira (3/4).
“Nós estamos cobrando o pagamento restante do mês de dezembro do ano passado; o pagamento do mês de março e o retroativo da alimentação”, contou, no dia, a presidente do sindicato. Segundo Bia Lima, o governador Ronaldo Caiado (DEM), não cumpriu com a promessa feita a categoria de pagar dentro do mês trabalhado e o salário de dezembro do ano passado.