Membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás, o Sintego, e demais trabalhadores da área se reunem em assembleia geral na tarde desta segunda-feira (1/4) para cobrar do governador Ronaldo Caiado o cumprimento de acordos referentes a salários feitos com o sindicato que não teriam sido cumpridos. O ato tem, ainda, indicativo de greve.
A assembleia geral foi convocada pelo Sintego e teve início às 15h, em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia. Conforme o sindicato, o ato reune trabalhadores em Educação de todo Estado de Goiás, a fim de pressionar o governo e cobrar dos órgãos competentes fiscalização e o cumprimento dos pagamentos dos salários de dezembro de 2018 e pagamentos da folha dentro do mês trabalhado.
Segundo a assessoria do sindicato, mesmo com crédito especial aprovado pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para a educação, e com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), o governo não honrou com o que foi firmado junto ao Sintego, “agravando a situação desesperadora destes trabalhadores e trabalhadoras”.
Ainda de acordo com o Sintego, hoje, mais de 70% da categoria da educação já deveria ter recebido o salário referente a dezembro de 2018, que não foi cumprido pela justificativa de pagar os demais valores dentro do mês trabalhado.
Presidente do Sintego disse que governador Caiado anunciou e não cumpriu
Em entrevista ao Dia Online, a presidente do Sintego, Bia de Lima, declarou que a pauta da assembleia geral convocado hoje, que tem indicativo de greve, é o descumprimento do acordo feito entre a categoria e o governador Ronaldo Caiado, que era o de pagar os servidores dentro do mês trabalhado e o do salário de dezembro.
De acordo com a presidente, Caiado havia se comprometido a passar a pagar os servidores dentro do mês trabalhado, o que não aconteceu. O governador informou na semana passada que o plano de realizar o pagamento do salário de março para os servidores do Estado de Goiás dentro do mês trabalhado não poderá ser cumprido.
De acordo com Caiado, o governo vai pagar “toda a folha de março até o prazo estabelecido na lei: 10/4”. Entretanto, o descumprimento do acordo inicial parece não ter agradado os educadores de Goiás. “Ele [Caiado] disse que ia pagar o salário dentro do mês trabalhado, e isso não foi cumprido. Ele anuncia e não cumpre, está ficando feio”, declarou a presidente do Sintego.
A reportagem do Dia Online segue tentando contato com a Secretaria da Economia de Goiás, pasta responsável pelos pagamentos dos servidores.