Um cachorrinho foi resgatado na manhã deste domingo (24/3), pelo Corpo de Bombeiros, depois de ficar preso por ao menos três dias na sacada de um prédio residencial, em Aparecida de Goiânia. A corporação foi acionada por vizinhos e pela síndica do condomínio.
Para resgatar o cãozinho, a equipe precisou utilizar técnicas de rapel. Pelo vídeo, divulgado pelos Bombeiros, é possível ver que o animal doméstico estava dentro da casinha e ao lado uma vasilha com água e um pouco de ração. Confira abaixo o momento em que o cachorro é retirado da sacada:
Segundo informações dos Bombeiros, testemunhas relataram que o animal estava preso há dias na sacada. Ainda não se sabe porque ele estava sozinho no local; até o momento, os responsáveis pelo animal doméstico também não foram localizados.
O caso ocorreu no Residencial Flora Park, no Jardim Belo Horizonte, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. O Dia Online tenta contato com a síndica e moradores do prédio.
Lei para maus-tratos em Aparecida de Goiânia
No último dia 15, foi sancionada em Aparecida de Goiânia, pelo prefeito Gustavo Mendanha (MDB), a lei que determina multas ou restrições de direitos para quem praticar maus-tratos contra os animais. De autoria do vereador Helvecino Moura (PT), segundo o projeto de lei Nº 003/19, entende-se por maus-tratos contra animais toda e qualquer ação decorrente de imprudência, imperícia ou ato voluntário e intencional, que atente contra sua saúde e necessidades naturais, físicas e mentais.
As punições, de acordo com a Lei aprovada, podem ser por meio de multas ou restrições de direitos. A multa diária poderá ser aplicada quando o cometimento da infração se estender ao longo do tempo, sendo que o valor estabelecido será arbitrado pelo agente fiscalizador, com base nos critérios definidos pela Lei, no valor mínimo de R$ 200,00 reais e o valor máximo de R$ 200.000,00 reais.
Em relação as restrições de direitos, as penalidade vão desde a suspensão ou cassação de registro, licença, permissão, autorização ou alvará, chegando até mesmo à proibição de contratar com a Administração Pública pelo período de 3 anos. A fiscalização ficará a cargo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente